Servidores municipais compareceram em massa na reunião da câmara na tarde desta terça-feira (21) reivindicando a aprovação do reajuste de 15.16% proposta pela Comissão de Legislação e Justiça.
Nas comunicações pessoais dos vereadores, a maioria fez questão de anunciar o voto favorável a emenda da CLJ. A vereadora Carol Canabrava, em sua fala, disse que fosse feito uma emenda no projeto retirando o reajuste de 15.16% dos vereadores, segundo ela, os salários dos mesmos já que todos recebem um bom salário no legislativo.
Após a vereadora apresentar a proposição, o vereador Marcelo da Cooperselta concordou com a vereadora e também pediu que fosse incluído na emenda que a recomposição também seja anulada nos salários do Prefeito, e secretários da prefeitura. Após a proposta do vereador, a reunião foi paralisada por 10 minutos para que fosse discutido a emenda que segundo a Procuradoria da Câmara teria que ser aprovada ainda na mesma reunião.
A Procuradoria do município fez o uso da palavra anunciando que a renumeração dos empregos públicos, somente poderá ser alterada através de projeto de lei vinda do executivo. Na oportunidade, a Procuradoria da Câmara de vereadores informou em plenário que a emenda proposta pelos vereadores Carol Canabrava e Marcelo da Cooperselta são inconstitucionais não podendo ser votado naquele momento
O líder do prefeito vereador Renato Gomes, foi muito vaiado pelos presentes no momento em que afirmou sobre possíveis demissões em massa na prefeitura, devido a falta de recurso para bancar o reajuste de 15.16%.
O projeto de lei n°79-2016, foi colocado em votação e aprovado com somente um voto de abstenção do vereador Milton Saraiva. Agora o projeto será enviado ao executivo para que seja sancionado ou vetado pelo prefeito Márcio Reinaldo.
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