A reunião da Câmara de vereadores mais uma vez contou com uma grande presença dos servidores públicos municipais de vários setores da prefeitura para acompanhar de perto a votação do reajuste salarial.
Tudo caminha dentro da normalidade dentro da reunião, quando no meio da reunião, em cima da hora, o tão polêmico veto do prefeito Márcio Reinaldo chegou a casa Legislativa. O veto foi anunciado pelo presidente da Câmara pastor Fabrício Nascimento. A justificativa do veto apresentado pelo executivo seria a “ilegalidade e contrariedade ao interesse público”. No documento apresentado, teve respaldo da Procuradoria da Câmara de vereadores que teria mudado o posicionamento, o que causou muitas discussões no plenário.
Dois pareceres diferentes de um só procurador foram apresentados pelos vereadores. Fernando Roque Procurador da Câmara teria mudado seu posicionamento após pesquisa de vários casos de outras cidades e estado como Santa Catarina onde a matéria foi julgada inconstitucional.
O vereador Renato Gomes apresentou um requerimento pedindo que o executivo encaminhe para o Legislativo um projeto de lei com o reajuste de 4,05%, o projeto terá que ser apreciado e votado até quinta-feira dia 30.
Informações dão conta de que o Procurador Fernando Roque teria colocado seu cargo a disposição.
O vereador Renato Gomes apresentou um requerimento pedindo que o veto fosse votado na mesma reunião. Após o pedido, foi nomeado uma Comissão Especial composta pelos vereadores Euro Andrade (PP), Dalton Andrade (PT) e Milton Martins (PSC) para avaliar o parecer enviado pelo Legislativo. A reunião ficou paralisada cerca de 40 minutos. A comissão voltou para a reunião com o vereador Euro Andrade (PP) apresentando o parecer favorável ao veto do prefeito Márcio Reinaldo.
Votaram a favor do veto do prefeito os vereadores Dalton Andrade (PT), Euro Andrade (PP), Carol Canabrava (DEM), João Evangelista (PSDB), Gilberto Doceiro (PMDB), Ismael Soares (PP), Renato Gomes (PV), Padre Décio (PP) e Pastor Alcides (PP).
Votaram a favor do reajuste de 15.16% e contra o veto do prefeito os vereadores Caramelo Nacif (PRB), Marlí de Luquinha (PSC), Milton Martins (PSC), Marcelo Cooperselta (PMDB), Marcio Paulino (Lulú) (PMDB) e Joaquim Gonzaga (PSL). O vereador Milton Saraiva manteve sua decisão e se absteve.
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