
Os servidores públicos do município terão uma recomposição salarial de 4.05% nos contracheques a partir do próximo mês. O índice foi estipulado pelo poder Executivo no Projeto de Lei Ordinária (PLO) 83/2016 aprovado com dez votos nesta quinta-feira (30), em Reunião Extraordinária, na Câmara. Caramelo (PRB), Marcelo Cooperseltta (PMDB) e Marli de Luquinha (PSC) votaram contra o projeto.
Os vereadores aprovaram o texto em respeito ao funcionalismo, mas lamentaram a porcentagem apresentada. Milton Martins chamou de “covardia” com os servidores e prometeu acionar a justiça na tentativa de garantir ao menos 10.67% que é o percentual acumulado com do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período.
Para Padre Décio (PP) a sensação foi de tristeza ao votar a matéria. “É lamentável que a gente chegue a uma situação dessa. É injusto, é ilegal. A gente fica numa situação de tristeza”, desabafou. Caramelo (PRB) defende que houve uma série de erros até a votação desta quinta. “Primeiro do Executivo de não mandar a data base em janeiro. Depois a questão da votação da emenda que era constitucional depois foi inconstitucional. Não consigo votar esse projeto”, disse o parlamentar que foi contrário.
Quem também votou pela reprovação foi Marcelo Cooperseltta (PMDB) que chamou de “algo constrangedor para o servidor”. O vereador afirmou que “tenho certeza absoluta que o servidor não quer isso. Quer dignidade, quer respeito. O servidor só teve perda. Estamos discutindo algo que é direito. O servidor não pode receber menos que o índice de 10.67%”, defendeu.
Para confirmar seu voto favorável Pr. Alcides (PP) afirmou que “não vou prejudicar mais o funcionalismo como vem sendo prejudicado”. O vereador disse ainda que “queríamos que fosse diferente, mas isso não torna ilegal os 4,05%, temos estudos”. Na mesma linha Dalton Andrade alertou que os 4.05% “é o único índice possível”.
Depois de confirmada a aprovação Marcio Paulino justificou o voto dizendo que “se votasse os 4% vai ficar mais fácil correr atrás de 6% na justiça do que de 10%”, falou fazendo referência a perda do funcionalismo de 6% em relação ao que foi aprovado.
Renato Gomes (PV) tentou justificar aos servidores presentes que “não temos a competência ou prerrogativa de entrar com proposição que interfira na situação financeira ou administrativa do município. Não votamos contra o funcionalismo. Votei a favor porque não tínhamos outra opção”, reforçou.
Encerrando as justificativas Marli de Luquinha (PSC) afirmou que estava “indignada com toda essa situação. Quero deixar claro aqui que meu voto contrário foi pela indignação com o servidor. Dar 4.05% é lastimável. Votei a favor dos 15% e não poderia dar meu voto de 4%. Fico feliz por saber que o servidor vai ter essa migalha, mas não posso concordar”.
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