O presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Minas Gerais (SEE-MG), Anderson Rodrigues, denunciou, nesta quarta-feira (25), a falta de proteção para os profissionais do setor. Ele disse que o atendimento pode ser suspenso. Há dez anos como enfermeiro, ele considera a situação alarmante e caótica.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) respondeu, às 12h40, que "todos os esforços estão sendo realizados para sanar qualquer necessidade de equipamentos" (leia mais abaixo).
Segundo ele, faltam equipamentos básicos e imprescindíveis para segurança dos profissionais de saúde em todo o estado, como aventais impermeáveis e máscaras específicas de proteção individual, além da falta de fluxo de pré-triagem para separar pacientes suspeitos de contaminação pela Covid-19 de outras pessoas que procuram atendimento médico.
Resposta do governo
A Secretaria de Estado da Saúde disse que "são consideradas essenciais as ações de compra, distribuição e monitoramento dos equipamentos de proteção individual para todos os trabalhadores de saúde".
Leia a resposta na íntegra:
"A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclarece que, para o enfrentamento ao novo coronavírus, foi decretado no dia 13/03 Situação de Emergência em Saúde Pública no estado como uma das ações de preparação para assistência aos pacientes. Entre as medidas previstas pelo decreto estava a dispensação de licitação para compra de insumos, medicamentos e aparatos médicos, além da contratação de profissionais.
Portanto, todos os esforços estão sendo realizados para sanar qualquer necessidade de equipamentos e insumos para saúde. Neste contexto, esclarecemos que são consideradas essenciais as ações de compra, distribuição e monitoramento dos equipamentos de proteção individual para todos os trabalhadores de saúde. Diante disso, a SESMG solicita que a instituição de saúde que apresentem dificuldade de aquisição de materiais e insumos solicite os mesmos junto à secretaria."
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