‘Gaiolas’ podem ser usadas em praias para salvar o verão italiano

Enquanto os brasileiros lidam com a proximidade do inverno. A Europa pensa nos dias ensolarados do verão. No entanto, em meio à pandemia da Covid-19, ir à praia é um problema. Para solucionar a questão, a subsecretária do Ministério dos Bens Culturais e do Turismo da Itália, Lorenza Bonaccorsi, está pensando em alternativas. Uma das saídas é colocar os banhistas dentro de “gaiolas de vidro”. A informação é do jornal la Reppublica.

 Banhistas vão poder aproveitar o sol de dentro de “gaiolas” (Nuova Neon Group Due/ Divulgação)

A Itália é um dos locais mais afetados pelo novo coronavírus no mundo. Mas, como ainda não existe uma vacina, é preciso cautela. No total, 21.645 pessoas morreram no país europeu em decorrência da enfermidade. Outras 165.155 foram infectadas.

Algumas empresas têm pensado em alternativas. Claudio Ferrarri, dono da Nuova Neon Group Due, apresentou um projeto que têm dois objetivos: proteger a população e possibilitar a circulação da sociedade. Para as praias, ele cogitou colocar os banhistas dentro de “gaiolas”. Em bancos, farmácia e restaurantes, Ferrarri pensa em instalar telas de acrílico.

O empresário explicou ao la Reppublica, que o projeto consiste em caixas transparentes com paredes de acrílico e perfis de alumínio. A ideia é que elas sejam colocadas em uma praia da Riviera Romagnola, a 4,5 metros de cada lado com um “acesso” de 1,5 metros de largura. Barreiras de acrílico podem ser posicionas entre as espreguiçadeiras. “Podemos alcançar qualquer tamanho e forma”, explicou Ferrarri ao periódico.

 Banhistas vão poder aproveitar o sol de dentro de “gaiolas” (Nuova Neon Group Due/ Divulgação)

A iniciativa da Nuova Neon Group Due pode permitir ainda que os italianos voltem a frequentar restaurantes, por exemplo. Barreiras de acrílico podem ser posicionadas também entre as mesas.

 Proteção para jantar fora (Nuova Neon Group Due/ Divulgação)

Precaução

A subsecretária do Ministério dos Bens Culturais e do Turismo da Itália informou que é possível pensar em programar as férias, mas com responsabilidade. Ela reforçou que não há vacina, mas que o vírus pode estar “controlado”.