“Não estou vendo gestão”, ironizou o ex-ministro da Saúde e ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta, ao ser perguntado sobre sua opinião sobre a pasta, comandada interinamente pelo general Eduardo Pazuello. O militar substituiu o oncologista Nelson Teich, segundo ministro a cair durante a pandemia do novo coronavírus.
“Só vi um protocolo de uso de cloroquina, feito por determinação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e colocado no Diário Oficial, e vi que mudaram a apresentação dos dados, que começaram a esconder os óbitos”, criticou Mandetta, referindo-se à tentativa de valorizar o número de recuperados da Covid-19, e não o de suas vítimas.
Desde o fim de abril, a pedido do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, o Ministério da Saúde resolveu dar enfoque no que chamou de Placar da Vida, com dados sobre pacientes recuperados, e omite o número de mortos dos posts em redes sociais.
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