A Vale atualizou nesta quinta-feira (1), informações sobre a condição de estabilidade de suas barragens. De 104 estruturas avaliadas, 33 não tiveram emissão de Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) positiva, sendo 32 barragens de operações de minerais ferrosos e uma de metais básicos.
Emergência
A companhia tem 10 barragens classificadas em nível dois ou três de emergência, os mais graves, sendo quatro delas no mais alto. São elas: B3/B4, localizada em Macacos, Forquilha I, Forquilha III, ambas em Ouro Preto, e Sul Superior, em Barões de Cocais.
O nível 2 é atingido quando o resultado das ações adotadas para corrigir uma anomalia é classificada como "não controlada" ou "não extinta", necessitando de novas inspeções especiais e intervenções. Já o nível 3 trata de uma barragem em situação de ruptura iminente ou em curso.
A Vale tem nove barragens de rejeitos e sedimentos em níveis dois ou três de emergência e com suas respectivas Zonas de Autossalvamento (ZAS) evacuadas. Além delas, a barragem Xingu teve seu nível de emergência elevado de um para dois em 29 de setembro.
Originalmente classificada como empilhamento drenado, a estrutura foi reclassificada como barragem de rejeitos com método de alteamento a montante.
Posicionamento
De acordo com a mineradora, todas as barragens de rejeitos em nível dois ou três de emergência estão contempladas no seu plano de descaracterização de barragens.
A Vale afirma que tem adotado diversas medidas para a melhoria das condições de segurança de suas estruturas. Para estruturas em níveis dois ou três de emergência, a mineradora diz que vem mantendo os reservatórios rebaixados e minimizando o aporte de água, com a implantação de canais de cintura.
No caso das estruturas em nível um e em nível dois de emergência, além do monitoramento contínuo e do aprimoramento das informações sobre as condições das estruturas, a Vale tem projetos e obras em andamento para elevar a condição de segurança ou para descaracterizar as estruturas.
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