Casos de racismo parecem ser ainda mais cruéis quando acontecem com uma criança. Um garoto de 11 anos sofreu, na pele, o preconceito, durante disputa da Caldas Cup, torneio para times de futebol de base que acontece na cidade de Caldas Novas, no interior de Goiás.
A vítima foi Luiz Eduardo Bertoldo Santiago, atleta do Uberlândia Academy, da cidade mineira, que não escondeu a revolta após o jogo contra o Set Esportes. O acusado foi o um membro da comissão técnica do adversário, Lázaro Caiana de Oliveira, que foi suspenso provisoriamente pela organização do torneio.
Após o jogo, Luiz logo foi procurado pelos pais para sair o motivo do choro. "Ele falava: fecha o preto, fecha o preto. Eu guardei para falar no final. Falou um tanto de vezes", contou o jovem.
"Isso nunca tinha acontecido em nosso evento, não compactuamos com qualquer tipo de discriminação. Todas as partes já se posicionaram e agora vamos aguardar as apurações da Polícia Civil. O treinador nega, está a palavra dele contra a do garoto. Ninguém mais relatou ter visto esse ocorrido e cabe, agora, às autoridades, investigarem", comenta Douglas Assunção, presidente da Liga Desportiva da Região das Águas Thermais, que também organiza o campeonato.
Foi feito um Boletim de Ocorrência por parte do clube mineiro. A organização do torneio emitiu comunicado, garantindo que "repudia qualquer atitude racista ou discriminatória ocorrida dentro ou fora do evento".
Ver essa foto no Instagram

Voleibol Festival Transformar Mari Cassemiro 2025 promete emocionar Sete Lagoas
Sete-lagoano Felipe Santos representa Sete Lagoas em disputa de cinturão no WRBox
Vale título De Sete Lagoas ao Paraguai, atleticanos se preparam para a grande final sulamericana Mín. 16° Máx. 30°

