O técnico Felipe Conceição já começou seu trabalho a frente do Cruzeiro para a temporada 2021. Diariamente, o treinador conversa com a direção e responsáveis pelo futebol do clube para ajustar e dar sequência ao planejamento para o ano da Raposa.
Com o trabalho iniciado, Felipe Conceição e o Cruzeiro não podem errar, já que os jogos oficiais do ano se iniciam em menos de um mês (o clube estreia no Mineiro, dia 28 de fevereiro, contra o Uberlândia). A margem para erros é a mínima possível para que a equipe consiga o maior objetivo da temporada, no segundo semestre: o acesso para a Série A do Brasileiro em 2022.
A reportagem do Super.FC elencou os sete erros cometidos pela Raposa durante a temporada que passou e que Felipe Conceição juntamente com a diretoria, deverão passar longe se quiser almeja coisas maiores:
Planejamento
O clube pecou na preparação para a temporada. Membros do conselho gestor não queriam que Adilson Batista iniciasse a temporada como treinador. A poucos dias da estreia do Mineiro 2020, o elenco não tinha sequer dois times completos para fazerem o treinamento coletivo.
O grupo principal foi formado com atletas da base, que subiram sem nenhum critério e para ocupar vaga na equipe reserva.
Um exemplo da falta de planejamento foi a contratação do zagueiro Ramon, que chegou para treinar, deixou o clube, e depois voltou a se integrado.
Mudanças de direção
O clube viveu dias de indefinições quanto à quem comandava o Cruzeiro. Duas eleições para a presidência aconteceram ao longo de 2020. A Raposa iniciou o ano com um grupo, denominado de ‘conselho de notáveis’, que tomou algumas decisões, porém, que tinha poder limitado até a primeira eleição.
A entrada de Sérgio Santos Rodrigues centralizou o poder e as decisões no clube, porém, até lá, o Cruzeiro perdeu seis pontos por conta de dívida não paga via Fifa, e teve o contrato com a fornecedora de material esportivo quase rescindido.
Mudanças de comando do time profissional
As trocas de treinadores ao longo da temporada foram constantes. O clube teve quatro técnicos em 2020. Adilson Batista, Enderson Moreira, Ney Franco e Luiz Felipe Scolari tentaram implantar suas diferentes filosofias e pouco conseguiram. O último apenas cumpriu com o objetivo de não deixar o time ser rebaixado para a Série C do Brasileiro.
Mudanças do comando do futebol
Além do comando técnico, o clube também trocou o comando de futebol em mais de uma ocasião. O clube iniciou a temporada com Ocimar Bolicenho. Com a campanha ruim no Mineiro, o clube optou por Ricardo Drubsky, que comandava a base.
Mais tarde, Deivid assumiu o comando do futebol cruzeirense, com a chegada de Sérgio Santos Rodrigues. Posteriormente, André Mazzuco assumiu o posto, cargo que ocupa atualmente.
Avaliação errada em contratações
O clube abusou dos erros em apostar em atletas que não renderam o esperado. Jogadores como Régis, João Lucas, Jhonata Robert, Everton Felipe, Jean, Marcelo Moreno, Arthur Caíke, Marquinhos Gabriel, Sassá, Jadson, Patrick Brey, Henrique, Giovanni, Claudinho e Roberson foram contratados ou reintegrados para buscar o acesso à Série A, mas pouco ou nada acrescentaram.
Desequilíbrio financeiro
Os atrasos salariais pesaram ao longo do ano. E neste início de 2021, o clube ainda vive uma situação delicada, com vencimentos atrasados a funcionários e atletas. Apesar de ter feito acordo com um grupo de jogadores que ganham mais do que o teto salarial proposto, as diferenças de valores foram parceladas e serão pagas a partir de maio.
Um clube que vive com constantes atrasos salariais dificilmente mantém um ambiente tranquilo para desenvolver o trabalho. A temporada 2019, que culminou com o rebaixamento inédito, foi prova disso.
Montagem de elenco
A montagem de elenco esteve ligada a dois problemas no clube: avaliação errada em contratações e mudanças do comando do futebol.
A cada treinador que chegava, houve um pedido de contratações. Além disso, o clube se mostrou desorganizado nesta questão, já que contratou Giovanni Piccolomo e Matheus Índio, porém, não podia inscrevê-los por causa de impedimento na Fifa decorrente de dívida.
Giovanni foi aproveitado por Felipão, que não havia indicado o jogador, porém Matheus Índio deixou o clube sem nem sequer ter atuado.
Fato parecido aconteceu com Zé Eduardo, atacante que pertence ao Cruzeiro, mas que estava emprestado ao América-RN. O jogador deixou o clube potiguar a pedido da Raposa e se juntou ao grupo celeste. Porém, entrou em campo por 20 minutos, sob o comando de Ney Franco. Felipão não utilizou o jogador. Zé Eduardo move ação contra o clube por conta de salários atrasados.
Futebol Curitiba de Sete Lagoas luta pela classificação na última rodada da Copa Itatiaia
Natal Almoço de Natal dos restaurantes populares servirá Tradicional refeições gratuitas
Homenagem Prefeitura de Sete Lagoas promove homenagem aos Atletas Destaque 2025 em cerimônia no Ginásio da Feirinha Mín. 22° Máx. 34°

