Buscando alternativas para equilibrar economia e saúde durante a pandemia, os parlamentares, depois de iniciativa do presidente Pr. Alcides (PP), decidiram se unir em um “Manifesto” que será levado a várias esferas de Poder na tentativa de uma retomada consciente das atividades econômicas. Na comunicação pessoal, Pr. Alcides colocou que “saúde se trata de um conjunto de elementos, não só assistência médica”. A justificativa é uma defesa para a reabertura das atividades econômicas.
Ainda de acordo com o vereador, “várias famílias estão sem o que comer, sem dinheiro”. Além de apoiar o Manifesto, a vereadora Heloisa Frois (Cidadania) sugeriu incluir no texto possíveis ações a serem desenvolvidas. João Evangelista (PSDB), Ivson (Cidadania), Ismael Soares (PP) e Caio Valace (Podemos) foram alguns dos que se posicionaram favoráveis à medida. Junior Sousa (MDB) falou em colher dados para um cenário mais claro e Rodrigo Braga (PV) pediu segurança nas ações diante da alta ocupação de leitos e de óbitos registrados na cidade.
Produtor cultural, Paulinho do Boi se inscreveu para falar na “tribuna virtual”. O artista pediu socorro aos parlamentares por alternativas para que a classe artística da cidade possa voltar a trabalhar. Entre outros pedidos, Paulinho requereu uma ajuda da Câmara junto ao Executivo para que pessoas da categoria possam voltar a exercer cargos na secretaria adjunta de Cultura.
“Acreditamos na sensibilidade dos vereadores, não pedimos para nós, mas para a população da cidade”, apelou o produtor lamentando o fato de mais de 100 trabalhadores da cidade viverem exclusivamente de ações culturais. “É uma cadeia econômica e produtiva. Estamos pedindo ações e pessoas técnicas na secretaria adjunta de Cultura para a retomada de editais”, cobrou.
Todos os vereadores se mostraram sensíveis à causa e prometeram ações no sentido. Ivan Luiz (Patri) disse que “conheço bem o público que frequenta o quintal de histórias. O que estiver ao nosso alcance será feito”. Junior Sousa endossou e reforçou que a “classe necessita muito de representatividade”. Heloisa Frois também se solidarizou e se colocou à disposição. O vereador Rodrigo Braga concordou com os colegas e completou que “precisamos na secretaria de pessoas que entendam de cultura, que saibam o que vão fazer lá”.
Carol Canabrava (Avante) falou da necessidade de a gestão do município entregar resultados na área. E Caio Valace (Pode) disse que é favorável a volta da Secretaria deixando de ser uma pasta adjunta. “Só assim vai retornar a autonomia para voltar a ter a expressão que já teve”. Marli de Luquinha, assim como Junior Sousa, pediu uma revisão do orçamento anual destinado à pasta.
Encerrando as manifestações, Pr. Alcides reforçou a necessidade e pediu “agilidade no desmembramento”. O presidente do Legislativo também entende que que a pasta “precisa ser gerida por alguém que esteja na arena, que tenha vocação e tenha sensibilidade do artista para que tenhamos uma cultura de destaque que a cidade merece”.
Na pauta de votações os vereadores aprovaram o Parecer Contrário ao Projeto de Lei Ordinária (PLO) 47/2021 que “dispõe sobre a análise e divulgação dos resultados das análises da qualidade da água dos ribeirões, rios e lagoas da cidade de Sete Lagoas.” Com aprovação do parecer o texto de autoria do vereador Gilson Liboreiro foi derrubado. Os demais projetos foram aprovados, abaixo segue link com a pauta da sessão.
https://sapl.setelagoas.mg.

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