Um despachante que atuava no ramo de armas de fogo foi preso em Belo Horizonte, nesta terça-feira (29), por falsificar documentos, públicos e privados, para comprar armamento para os clientes. Além disso, ele também é suspeito de tentativa de fraude processual e associação criminosa.
Responsável pela detenção, a Polícia Federal (PF) informou que, por diversas vezes, o homem apresentou documentos adulterados ao órgão para instruir procedimentos de aquisição de arma de fogo por terceiros.
Ele já havia sido preso em flagrante pela própria PF por duas vezes. Em 2016, por depósito e comércio indevido de armas e, três anos depois, por posse irregular de acessórios de arma de fogo. Por isso, a Justiça Federal expediu um mandado de prisão preventiva, que foi cumprido hoje.
A última captura ocorreu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão para combater o uso de documentos, "ocasião em que ele teria protocolado falsos comprovantes de endereço, bem como outros documentos públicos, sem autorização dos clientes, por vezes havendo falsificação de suas assinaturas, em vários procedimentos junto à PF", detalhou o órgão.
Em outro caso, o mesmo despachante, além de falsificar a assinatura da cliente, solicitou que ela prestasse declaração falsa perante a PF, para que afirmasse ser a responsável pelo protocolo de documentação apresentada.
O despachante responderá por pelo menos cinco crimes: falsificação de documento público, falsificação de documento particular, uso de documento falso, associação criminosa e tentativa de fraude processual.
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