Não há nenhuma previsão de retomada das atividades nas escolas e de eventos em Sete Lagoas.
Já em Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (1º de julho), uma reunião do Comitê de Enfrentamento à Pandemia da Prefeitura de Belo Horizonte decidirá, a partir dos dados epidemiológicos e de propostas apresentadas por representantes do setor de eventos, a retomada ou não das festividades na capital mineira.
Empresários do ramo estiveram reunidos sistematicamente com o Executivo nas últimas semanas, e, de acordo com um deles, houve aceno positivo para uma proposta de retorno gradual dos eventos na cidade. Só com uma das entidades representativas, foram seis reuniões em quatro semanas. A pauta é sensível para o empresariado do ramo, que está há mais de um ano sem diretrizes oficiais para trabalhar.
Por outro, os infectologistas e representantes da PBH ainda não bateram o martelo oficialmente sobre a decisão, nem sobre como deverá ser editado um eventual decreto que regra a retomada dos eventos na capital mineira.
Estevão Urbano, que compõe o comitê, informou à reportagem, em breve conversa por telefone, que uma proposta feita por entidades do setor está sendo analisada, mas que “uma série de fatores” precisam ser levados em consideração.
“Fizeram uma proposta, que está sendo analisada, mas não temos nenhuma definição ainda. Possivelmente, amanhã (quinta), após a reunião, teremos. Só vamos ceder àquilo que é seguro. Levamos em consideração tudo: Se (os eventos) vão ser (local) aberto, se as pessoas vão poder ficar em pé, ou apenas sentadas. Uma série de fatores. Nada de risco será liberado”, detalhou.
“Nesse momento, estamos todos na expectativa para retomar. Vamos saber todos juntos”, disse um dos empresários do ramo de eventos de BH. “Tivemos uma reunião na última quarta-feira (23). Apresentamos a proposta e a prefeitura acenou para que ela fosse aprovada, mas não sabemos de nada oficial, se haverá decreto, ou o que devem acatar”, relatou outro.
Enquanto isso, em Sete Lagoas profissionais de eventos continuam passando por dificuldades, sem saber quando as atividades poderão voltar a funcionar, bem como os alunos que seguem sem aulas presenciais.
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