Foi aprovado em Paraopeba, a Lei Municipal Nº 2.977, de 18 de fevereiro de 2021, que denomina a nova praça da cidade como “Praça do Maçom”, de iniciativa da Câmara Municipal.
Contudo, por mero preconceito e intolerância religiosa, uma pequena parcela de populares não está aceitando a homenagem à referida praça. Contudo, o nome não tem nada haver com religião e ao contrário, presta uma justa homenagem a uma importante entidade histórica, presente em diversos municípios de Minas Gerais e do Brasil.
Exemplos disso é que Sete Lagoas tem a “Praça do Maçom”, localizada no bairro Canaã. Em Belo Horizonte há o “Teatro da Maçonaria”, que é um espaço artístico importante da capital, localizado na Avenida Brasil na região do bairro Santa Efigênia. Também Caldas Novas tem sua “Praça da Maçonaria”, sendo outro exemplo.
Por total desconhecimento de causa e exacerbada proliferação de inverdades, o pequeno grupo visa pressionar o Poder Legislativo de Paraopeba, na reavaliação da Lei já publicada. Assim, por meio de veiculação nas mídias sociais e panfletagem, o grupo tem movimentado entre os populares, dizendo ser desrespeitoso com os moradores, a denominação da nova praça, elencando uma série de outras denominações que poderiam ter sido levadas à discussão, que não “Praça do Maçom”.
Diante da situação, o presidente da Câmara Municipal, Mauro Rodrigues Brasilino, pontua: “É lamentável que ainda hoje tenhamos de presenciar veiculação de matérias desta natureza, desprestigiando uma instituição tão séria quanto à Maçonaria, que muito contribui para com a sociedade como um todo, em todo o território nacional. É surreal que em um cenário de completo caos sanitário mundial, a denominação de uma praça seja palco de tamanha ignorância e desrespeito com as ideologias, ferindo completamente, os princípios fundamentais da Constituição Federal.”
Segundo Mauro Brasilino é importante ter cuidado no trato a matérias desta natureza, pois a formação da opinião pública eivado de ódio e fundamentalismos tem destruído a humanidade. “Pequenos grupos, por menos força política e ideológica, podem trazer enormes estragos à condução sadia de pautas imprescindíveis à sociedade”, esclarece.
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