O Governo de Minas anunciou que vai começar a pagar o auxílio emergencial mineiro a partir desta quinta-feira (14). No primeiro dia de pagamento, receberão o benefício os representantes familiares nascidos nos meses de janeiro e fevereiro pertencentes ao grupo prioritário – mães solteiras e seus filhos e famílias que não possuem o Bolsa Família. Já na sexta-feira (15), será a vez dos que nasceram em março e abril.
Ao todo, serão mais de R$ 650 milhões pagos pela Sedese (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social) a mais de um milhão de famílias cadastradas no CadÚnico em extrema pobreza – aquelas que recebem até R$ 89 mensais por pessoa.
Conforme a pasta, o auxílio emergencial mineiro, no valor de R$ 600, será pago exclusivamente em contas-poupança da Caixa Econômica Federal, a conta Caixa Tem. Para quem já está cadastrado na instituição, o benefício será depositado automaticamente. Já para aqueles que ainda não estão no Caixa Tem, será aberta, automaticamente, uma conta que poderá ser movimentada pelo smartphone.
A Sedese ressalta que as contas correntes ou poupança convencionais que beneficiários porventura possuam na Caixa não serão utilizadas para o pagamento do auxílio emergencial. Caso o beneficiário não tenha celular, pode comparecer a uma agência da Caixa ou a uma Casa Lotérica, com um documento de identificação com foto, para sacar o benefício. Mais informações sobre o pagamento estão disponíveis no site (acesse aqui).
O pagamento começa a ser feito cinco meses depois após o governador Romeu Zema (Novo) sancionar a medida, em meio a um impasse com a ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). É que, à época, os deputados, que foram os responsáveis por aprovar o projeto, não ficaram satisfeitos com o anúncio feito por Zema e cobraram publicamente o governador.
O projeto batizado de “Recomeça Minas” foi aprovado pro unanimidade, em segundo turno, mas, um dia antes, Zema já havia confirmado o pagamento do auxílio – que, inicialmente, era de R$ 500. O tom do anúncio não agradou os deputados e acabou rendendo uma troca de farpas (relembre aqui).
Após a confusão, os deputados aumentaram o valor do benefício. Os pagamentos que começam amanhã, portanto, serão no valor de R$ 600 – R$ 100 a mais do que o que foi proposto inicialmente, quando o projeto começou a tramitar.
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