O pastor Huber Carlos Rodrigues foi enterrado na madrugada desta terça-feira (26), em Goiatuba, Goiás, após seu corpo ficar na funerária por três dias. A viúva não liberou o sepultamento para cumprir com as instruções deixadas pelo marido: em 2008, Huber assinou um documento dizendo que, após a morte, sua integridade física deveria ser totalmente preservada, pois ele "ficaria por três dias morto, sendo que no terceiro dia, ele ressuscitaria".
"Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência", diz o documento, que apesar de ter a assinatura de duas testemunhas, não foi protocolado em cartório.
O líder religioso morreu na última sexta-feira (22) por complicações cardiorrespiratórias. O "prazo" para a ressurreição acabou na noite dessa segunda-feira (25). Uma multidão se formou na porta da funerária e realizou o cortejo até o cemitério. Durante o enterro, fiéis da igreja comandada pelo pastor gritavam para que abrissem o caixão como uma última prova de que ele não havia ressuscitado.
🚨AGORA: Pastor que profetizou a sua própria ressurreição, é enterrado aos gritos de crentes pedindo para abrir o caixão pic.twitter.com/AsBTu43snF
— CHOQUEI (@choquei) October 26, 2021
Ressurreição em três dias
O documento assinado pelo pastor fala que durante os três dias ele passaria por um "mistério de Deus", que comprovaria que "Ele é o mesmo de ontem, de hoje e sempre", e que nesse mistério ele passaria por situações semelhantes às citadas nos evangelhos de João, Lucas, Mateus e Marcos.
"Conforme me foi revelado pelo Espírito Santo de Deus, eu terei atendimento médico no qual será constatada a minha morte. Mesmo após confirmado o óbito, me revela Espírito Santo que será expressamente proibido aos médicos ou qualquer pessoa tocar no meu cérebro ou no meu corpo físico. Ou seja, não poderá ser tocado nos órgãos internos ou externos, não podendo, portando, passar por autópsia, cirurgias, ou qualquer tipo de medicação e muito menos a preparação do corpo pela funerária", projetou.
À TV Anhanguera, a funerária disse que não realizou o velório do pastor e que respeitou os pedidos da família. Já a Prefeitura de Goiatuba disse que a Vigilância Sanitária notificou a funerária na segunda-feira para realizar o sepultamento imediato, "observando uma resolução que dispõe sobre o Controle e Fiscalização Sanitária do Translado de Restos Mortais Humanos".

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