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Surto de febre amarela assombra 38 cidades de Minas - Megacidade.com

Em um dia, mais duas mortes são confirmadas em Minas e outros nove municípios registram casos suspeitos

21/01/2017 às 18h13
Por: Redação Fonte: EM
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O pior surto de febre amarela silvestre em Minas faz mais vítimas e vira preocupação para um número cada vez maior de municípios mineiros. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou ontem mais duas mortes pela doença, que passaram de 23 para 25, e divulgou 66 novos casos notificados – o total saiu de 206 para 272. O novo boletim epidemiológico indicou ainda que nove municípios passaram a registrar febre amarela, ampliando de 29 para 38 o número de cidades com notificações da doença.

Dos nove municípios que relataram casos suspeitos de febre amarela, seis são do Vale do Rio Doce, dois da Zona da Mata e um do Vale do Jequitinhonha. O avanço da doença por mais cidades – eram 15 localidades com registros de casos no dia 9, quando o surto foi anunciado, contra 38 na lista de ontem – exige atenção especial do governo do estado, na avaliação de especialistas, e de prefeituras da região.
As duas mortes divulgadas ontem ocorreram em Ladainha, no Vale do Mucuri, cidade com maior número de óbitos confirmados no estado, e em Ubaporanga, no Vale do Rio Doce. No novo boletim, além de Ladainha (8 mortes) e Ubaporanga (1), houve óbitos nos municípios de Piedade de Caratinga (2), Ipanema (3), Malacacheta (2), Imbé de Minas (1), São Sebastião do Maranhão (2), Frei Gaspar (1), Itambacuri (2), Poté (1), Setubinha (1) e Teófilo Otoni (1), O quadro pode se agravar, uma vez que ainda há 46 mortes em investigação. Já os casos confirmados subiram de 34 para 47 (veja quadro).
Para o médico Carlos Starling, diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, a notificação de casos em mais cidades não deve mudar a estratégia das autoridades de saúde, e sim reforçar o alerta para o ele chama de bloqueio da doença, por meio de vacinação. “É um dos maiores surtos de febre amarela do Brasil. Os números são preocupantes e merecem uma atenção muito especial em termos de vacinação. É importante ficar atento e fazer o bloqueio para que a doença não se espalhe”, afirma.
Norte Além das nove cidades que estão na área de alerta para febre amarela e passaram a figurar na lista de municípios com suspeita da doença, outro caso que preocupa é de São Joaquim, distrito de Januária, no Norte de Minas. Na quinta-feira, o governo do Distrito Federal confirmou a morte, em Brasília, de um morador da localidade mineira, que não figura na região considerada de emergência pelo estado. Embora a SES-MG ainda investigue o óbito e o trate como inconcluso, moradores do distrito e da sede promovem desde quinta-feira uma corrida por vacinação.
A procura foi tanta que os estoques da vacina em São Joaquim e em Januária acabaram na tarde de ontem. Uma nova remessa, com 40 mil doses, deve chegar na terça-feira, informou o coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Januária, Adailton Viana Bitencourt. Ele disse que a prefeitura também começou uma investigação sobre óbitos de macados na  localidade de Tamburil, vizinha a São Joaquim.
Parques Também por causa do surto de febre amarela, dois parques estaduais foram fechados por tempo indeterminado em Minas. A restrição de visitação acontece nos Parques Estaduais do Rio Doce e Serra do Brigadeiro. As duas áreas verdes ficam em regiões onde há registro de casos da doença. A medida, segundo o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), foi tomada depois de um pedido da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
O Parque Estadual do Rio Doce está localizado entre os municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio. Já a Serra do Brigadeiro fica nas regiões de Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Pedra Bonita, Muriaé e Divino. “As unidades de conservação são as principais a receber visitação pública da região diretamente afetada pelo surto de febre amarela. A intenção do Sisema é, dessa forma, preservar visitantes e funcionários de um possível contato com o vírus, que é transmitido pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes em ambiente silvestre e, em ambiente urbano, pelo Aedes aegypti”, informou, em nota, o Sisema. De acordo com o órgão, as unidades de conservação retomarão suas atividades normais tão logo a situação seja “devidamente contornada” na região.

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