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Cultura Sete Lagoas

Projeto Cine Rivello começa a sair do papel

Primeiro projeto é aprovado pela Lei Rouanet

29/01/2022 às 08h34
Por: Redação Fonte: Sete Dias
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Está em fase de captação de recursos projeto cultural que promete trazer novamente ao cenário de Sete Lagoas o complexo do Cine Rivello.  Por se tratar do primeiro projeto inscrito na Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), o teto estabelecido pelo Ministério da Cultura não é suficiente para custear os projetos executivos e início da obra de restauro e revitalização do espaço.

Ainda sem data e com o objetivo de arrecadar recursos, Wanderson Ferreira, coordenador geral do projeto e autor do projeto de restauro e revitalização do espaço, propôs a realização de uma exposição artística e temática sobre os 60 anos do Cine Rivello, que será realizada em seu interior. “Essa exposição contará também com a apresentação do anteprojeto de restauro e revitalização do espaço, de minha autoria, que culminará, após novos projetos de captação a serem desenvolvidos, na construção de um grande centro cultural”, explicou Wanderson.

Quatro andares serão edificados e palco externo será construío voltado para o CAT

“O evento será gratuito e aberto ao público. Na ocasião, todos os visitantes serão presenteados com uma linda apresentação musical com temas clássicos do cinema”, ressaltou. Sob a gestão da WF Arquitetura, inicia agora a fase de captação de recursos para o grande evento.

Complexo Cultural Rivello
Inaugurado em 1958 e fechado desde 2005, o Cine Rivello completa 64 anos em 2022. O imóvel, hoje tomado pela poeira e pelo desgaste do tempo, pode ter em breve um presente à sua altura. O grupo Cinemas Ferrari conseguiu aprovar junto ao município projeto de adequação do espaço, que passará a ser um centro cultural de economia criativa, ou apenas Complexo Cultural Rivello, com capacidade para 1.550 pessoas e possibilidade diversas de utilização dos espaços que serão criados.

Com ampliação em quatro andares, criação de palco externo voltado para o CAT, serão destinados 750 lugares no grande teatro/cinema, e outros 800 – com 200 pessoas por andar – para as atividades de diferentes vertentes culturais. “Depois de tantas idas e vindas atendendo as burocracias do órgão municipal, regularização da documentação de posse do imóvel e atualização da empresa Cinemas Ferrari, entre outras demandas, conseguimos o alvará de construção. Agora falta captar recursos para viabilizar a obra”, comemora Gabriel Ferrari, filho de uma das herdeiras (Simone Ferrari) e idealizador da reforma. 

“O Complexo Cultural Rivello suprirá a demanda da cidade por uma casa de espetáculos digna que abrigará a produção artística local, recebendo apresentações de teatro, música, dança, cinema dentre outras, dando oportunidade de acesso à população sete-lagoana em grandes produções culturais. O Complexo de Economia Criativa prevê a implantação de um cineteatro, a criação de um espaço de coworking cultural, sala de exposições, além de abrigar um bar café em sua cobertura”, contou o arquiteto e coordenador geral do projeto Wanderson Ferreira.

 Valores e prazos para conclusão das obras ainda não foram divulgados, mas a expectativa é de que seja executada por profissionais da própria cidade, como forma de geração de emprego e renda para a comunidade local. “Queremos prestigiar a gente de nossa terra. Durante as obras serão desenvolvidas exposições temáticas, visitas guiadas, canteiro escola de restauro, além de palestras e workshops sobre Economia Criativa, envolvendo toda a comunidade no empreendimento cultural”, completou Wanderson.

Para ele, o entendimento da dimensão econômica da cultura e o desenvolvimento da Economia Criativa - junto a importantes leis de Incentivo à Cultura a níveis nacional e estadual - renasce o sonho deste precioso bem cultural retomar sua importância na cidade. “O Cine Rivello, como remanescente da era dos cinemas em Sete Lagoas, é um importante patrimônio cultural do município, um memorial a todos os empreendedores cinematográficos que encheram de arte a vida de tantas gerações. Por isso deve ser preservado para as futuras gerações. O nosso projeto é fruto desse reconhecimento por parte dos proprietários do imóvel que buscam, a partir da sua proteção, a viabilidade financeira para instalar na edificação um Complexo Cultural que desenvolva a produção artística local e contribua com a fruição de espetáculos cênicos e cinematográficos, além de fomentar as demais cadeias produtivas da Economia Criativa”, finaliza Ferreira.

Sobre o arquiteto
O projeto será coordenado pelo arquiteto sete-lagoano especialista em equipamentos culturais, Wanderson Ferreira (foto), e pelo produtor e gestor cultural, Marcus Paullus. A dupla carrega em seu portfólio obras icônicas como as do Cine Teatro Brasil Vallourec (BH), Teatro Riachuelo (Rio de Janeiro), Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Museu de Arte do Rio de Janeiro, Museu da Imagem e do som do Rio de Janeiro, Palácio Gustavo Capanema (Rio de Janeiro), Museu do Ipiranga, em São Paulo, entre outros.

Condições em que se encontra o imóvel, no coração da região central de Sete Lagoas

Reportagem extraída do site Sete Dias.

 

 
 
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