A Polícia Civil recuperou cerca de R$ 200 mil em equipamentos eletrônicos que tinham sido furtados de uma empresa localizada em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo as investigações, um funcionário do estabelecimento fingiu ter sido assaltado por um homem que, conforme a corporação apurou, se trata de um primo dele.
De acordo com a delegada regional em Vespasiano, Michelle Valéria Manzalli Campos, os dois suspeitos do crime já foram identificados. O caso ocorreu no dia 30 de março, em um galpão localizado no Distrito Industrial.
“Como o crime foi registrado pelas câmeras de segurança do local, a equipe conseguiu esmiuçar a dinâmica e percebeu que havia uma forte suspeição contra esse funcionário, até pela postura dele diante da ação do criminoso que invadiu a empresa. Deu para perceber que havia uma encenação, porque geralmente autores desse tipo de crime utilizam de mais violência e as vítimas demonstram maior temor. Eles pareciam tranquilos”, explica.
O delegado Flávio Rabello Teymeny, que está a frente do inquérito policial, conta que os suspeitos teriam planejado o crime no domingo anterior (27), durante um churrasco na casa de um deles. “No dia 30 de março, o comparsa foi até a empresa em veículo próprio, apenas trocou a placa, e conseguiu entrar pela portaria falando que iria realizar um procedimento técnico”, conta.
“Eles combinaram que o funcionário seria rendido e amarrado, enquanto o outro pegaria os produtos”, descreve ao acrescentar que a mercadoria foi colocada no carro e levada para a casa do suposto assaltante. De acordo com o delegado, quando o caso começou a ser apurado, o funcionário da empresa cehgou a ser ouvido pelas autoridades.
Na última sexta-feira (8), no entanto, a dupla resolveu se apresentar na Delegacia de Polícia, acompanhada de um advogado, para devolver o material furtado. “Os suspeitos confessaram e explicaram como teria sido inclusive a combinação entre eles, e que pretendiam também vender esses produtos”, informa.
Agora, a Polícia Civil investiga se há outros envolvidos no crime.
Com PCMG
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