O sexo é uma parte importante das nossas vidas. Além de ser um momento de carinho e prazer, o ato sexual também é um momento de cuidar da saúde. Quando praticamos #SexoSeguro, temos mais segurança e tranquilidade para desfrutar do ato junto com o parceiro ou parceira, pois estamos nos protegendo de gravidez indesejada, HIV/Aids, hepatites, sífilis, além de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s).
Mas, é possível fazer sexo seguro? Onde o cidadão e a cidadã podem encontrar esse tipo de informação? Foi pensando nisso que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lançou, no #Carnaval2017, um hotsite especial com diversas informações para que você possa ter uma vida sexual saudável com o apoio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o slogan "No Bloco da Saúde só vai com camisinha", a proposta da campanha da SES-MG é sensibilizar a população sobre a importância da prevenção do HIV/Aids, hepatite, sífilis, além de outras IST's para que o folião possa se divertir sem esquecer da sua saúde. Além disso, a campanha orienta sobre os riscos de se compartilhar seringas e objetos cortantes, reforçando também que o SUS garante #TesteRápido nas suas Unidades de Saúde para que, qualquer pessoa, possa iniciar o tratamento gratuito destas doenças o mais rápido possível.
A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV/AIDS, alguns tipos de hepatites, e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre. Nas preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso, só é preciso seguir o modo correto de uso. Mas atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo. Aí sim, ela pode se romper ou estourar.
O Estado de Minas Gerais realiza anualmente a compra de preservativos masculinos e de gel lubrificante, que são distribuídos para os Serviços de Atenção Especializada (SAE) e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), Organizações de Sociedade Civil e outros serviços credenciados.
Camisinha feminina
O preservativo feminino também serve para se prevenir contra as infecções sexualmente transmissíveis e, como a opção masculina, também evita uma gravidez não desejada. Por ficar dentro do canal vaginal, a camisinha feminina não pode ser usada ao mesmo tempo em que a masculina. É feita de poliuretano, um material mais fino que o látex da camisinha que envolve o pênis. É, também, mais lubrificada. Ao contrário do preservativo masculino, o feminino pode ser colocado até oito horas antes da relação.
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.
O Ministério da Saúde recomenda aos órgãos que trabalham com saúde pública e saúde coletiva o uso da nomenclatura “IST” (infecções sexualmente transmissíveis) no lugar de “DST” (doenças sexualmente transmissíveis). A denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já as ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticos, ou se mantém assintomáticas durante toda a vida do indivíduo, como são os casos da infecção pelo HPV e o vírus do Herpes, detectadas por meio de exames laboratoriais. O termo IST é mais adequado e já é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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