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Equipamentos são instalados na Lagoa Paulino para reduzir e controlar as algas que provocam odor e turbidez na água

12/01/2023 às 16h24 Atualizada em 12/01/2023 às 16h29
Por: Redação Fonte: Mega Cidade com a Ascom da Prefeitura de Sete Lagoas
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Equipamentos são instalados na Lagoa Paulino para reduzir e controlar as algas que provocam odor e turbidez na água

Desde o final de outubro do ano passado, a Prefeitura de Sete Lagoas investe em várias ações para melhorar a qualidade da água da Lagoa Paulino. O cronograma foi intensificado quando anormalidades foram provocadas por descarte ilegal de material poluente. Agora, um trabalho inédito, coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semadetur), vai combater as algas que também deixam a água turva e poluída.

Os equipamentos foram instalados nesta quarta-feira, 11, em pontos estratégicos pela empresa paulista Anti-algas Soluções Náuticas. A iniciativa é fruto de projeto experimental que, neste primeiro momento, não gera custos para a Prefeitura. “O excesso de algas é um dos principais fatores que provocam odor e turbidez da água. Esta etapa terá duração de 90 dias e esperamos que os efeitos sejam percebidos por todos que admiram a Lagoa Paulino”, comentou Dr. Edmundo Diniz, secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Os organismos chegaram a um nível que provoca vários efeitos negativos e a redução e, consequentemente, o controle vão refletir diretamente na qualidade da água. “O excesso de algas deixam a água turva e com uma cor muito esverdeada. Esses organismos vão continuar existindo na lagoa em concentrações moderadas e adequadas e com isso chegaremos ao objetivo desejado”, explica Pedro Elysio Figueiredo, engenheiro agrônomo da Semadetur.

Os equipamentos funcionam com uma programação estratégica. A tecnologia envolvida no processo garante resultado sem colocar em risco o bioma aquático. “São geradas ondas de ultrassom que não matam algas nem qualquer outro ser. O processo gera uma barreira no fundo da lagoa e um tratamento complementar aprovado por órgãos ambientais consome toda matéria orgânica sem a utilização de produto químico. São soluções que não afetam o meio ambiente”, ressalta Theodoros Megalomatidis, CEO da empresa Anti-algas.

A expectativa é que, em aproximadamente 60 dias, a mudança seja percebida. Porém, a Semadetur vai intensificar ainda mais as ações em prol da Lagoa Paulino. O próximo passo será por meio de um Chamamento Público que definirá interessados para definir qual a melhor alternativa para tratar a água. “Existem estudos em nossa secretaria que apontam o peixamento ou tratamento com micropartículas biológicas como ótimas alternativas. Com este novo processo vamos entender qual a melhor solução para o nosso caso”, prevê Dr. Edmundo Diniz.

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