
O uso do PIX tornou-se parte do cotidiano dos brasileiros, com mais de 136 milhões de usuários cadastrados na plataforma do Banco Central do Brasil (BCB). No entanto, a popularidade desse meio de pagamento também trouxe à tona novas formas de golpes, como o “golpe do PIX agendado”, que vem preocupando tanto comerciantes quanto consumidores.
A simplicidade e a conveniência oferecidas pelo PIX, que foi fundamental para ampliar a inclusão bancária no país, agora estão sendo exploradas por criminosos. No golpe do PIX agendado, os fraudadores se aproveitam da confiança dos usuários no sistema para aplicar fraudes sofisticadas e difíceis de detectar.
Embora o PIX continue a ser uma ferramenta vital para transações rápidas e seguras, especialistas alertam para a necessidade de novas medidas de segurança. A adição de funcionalidades mais robustas é vista como o futuro do sistema, visando proteger as transações entre pessoas e empresas contra essas novas ameaças.
O “golpe do PIX” tem se tornado uma preocupação crescente entre os brasileiros, com a modalidade do “PIX agendado” ganhando destaque nas estratégias de criminosos. Nessa fraude, golpistas programam uma transferência futura, fazendo com que o destinatário acredite que o valor será creditado em breve.
Utilizando essa técnica, os criminosos conseguem enganar vendedores e prestadores de serviços, que muitas vezes liberam produtos ou serviços antes de confirmar o recebimento do dinheiro. Essa prática tem causado prejuízos significativos, reforçando a necessidade de mais cautela na confirmação de transações pelo PIX.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) destaca que a melhor defesa contra essas fraudes é a informação. Em setembro de 2022, a campanha “Pare e pense #podesergolpe” foi relançada para alertar os usuários sobre os principais perigos.
Uma das principais recomendações é sempre verificar o comprovante da transação antes de liberar qualquer produto ou serviço, garantindo que o valor foi efetivamente creditado em sua conta.
Além disso, é essencial desconfiar de pressões para realizar transações rapidamente, pois a urgência é uma tática comum entre golpistas. Por fim, cheque sempre a data e a hora do pagamento agendado para se assegurar de que não está sendo enganado.
Com o avanço das fraudes relacionadas ao PIX, manter-se informado é essencial para evitar cair em golpes. A palavra-chave para se proteger do golpe do PIX é vigilância. Criminosos estão constantemente aprimorando suas técnicas, tornando fundamental adotar medidas preventivas para garantir a segurança das transações.
Uma dica crucial é nunca compartilhar seu código de segurança, incluindo senhas e outros dados confidenciais. Além disso, manter seu aplicativo bancário sempre atualizado é uma maneira eficaz de corrigir possíveis vulnerabilidades. Implementar a autenticação em duas etapas também oferece uma camada extra de proteção, dificultando o acesso indevido à sua conta.
Seguindo essas orientações, é possível continuar aproveitando a conveniência do PIX sem comprometer sua segurança. Esteja sempre atento às atualizações sobre novos tipos de fraude e desconfie de transações que pareçam suspeitas para evitar prejuízos.
O PIX se firmou rapidamente como a escolha preferida dos brasileiros para transações financeiras, mas essa popularidade também trouxe novos riscos. Com o aumento expressivo no uso do PIX, o número de pessoas realizando mais de 30 transferências mensais cresceu 809% entre março de 2021 e março de 2022.
Da mesma forma, o número de usuários que receberam mais de 30 PIX em um único mês aumentou 464%. Esses dados refletem a consolidação do PIX no cotidiano financeiro do país. Atualmente, sete em cada dez operações bancárias no Brasil são feitas digitalmente, utilizando aplicativos ou sites de bancos.
A adesão ao mobile banking também disparou, registrando um crescimento de 72%, e os brasileiros acessam seus aplicativos bancários, em média, 40 vezes por mês. Essa frequência quase dobrou em comparação com os anos anteriores, destacando a confiança dos usuários nas transações digitais.
O PIX é o sistema de pagamentos instantâneos que opera em tempo real, com a promessa de que as transferências sejam concluídas em até 10 segundos. O sistema está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, até mesmo em finais de semana e feriados.
Na prática, para realizar transações financeiras através deste sistema, é preciso cadastrar o que o BC chama de “chave PIX”. A entidade pré-determinou o uso de alguns dados como chave pix, como;
E-mail;
Celular;
CPF;
Chave aleatória.
É importante explicar que, no caso específico da chave aleatória, ela pode ter prazos de validade distintos. Por exemplo, ela pode ser gerada uma única vez ou cada transação nova a ser realizada, o modelo irá depender das normas de cada instituição financeira. Lembrando que também existem pagamentos via PIX mediante a leitura do QR Code.
Uma das explicações para a alta adesão ao PIX consiste na facilidade de cobrança e pagamento por produtos vendidos ou serviços prestados. A agilidade nas transações financeiras, isenções de taxas e conveniência para pagamento via QR Code ou chave PIX também são vistas como vantagens nítidas deste sistema.

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