
Desde a última quinta-feira (23), o Brasil registrou mais de 60 mil casos prováveis de dengue, chegando a um total de 162.670 casos em todo o território nacional nesta terça-feira (28). Ao todo, 31 mortes foram confirmadas como causadas pela doença, e outros 176 óbitos estão em investigação. O país tem um coeficiente de incidência de 76,5 casos por 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde.
Distribuição geográfica e incidência
O Espírito Santo é a unidade da federação com a maior incidência da doença, com 358,4 casos por 100 mil habitantes, seguido pelo Acre (325,5), São Paulo (194,9), Mato Grosso (159,5) e Goiás (95,5). Em números absolutos, São Paulo lidera com 89 mil casos acumulados, representando a maior carga da doença no país.
Mortes confirmadas e em investigação
O estado de São Paulo também registra o maior número de mortes confirmadas, com 21 óbitos, o que corresponde a 67% do total nacional. Minas Gerais e Pará acumulam dois óbitos cada, enquanto Acre, Amapá, Bahia, Goiás, Paraná e Rio de Janeiro registraram uma morte cada. As demais Unidades Federativas ainda não reportaram mortes causadas pela dengue em 2025.
Perfil dos afetados
A maioria dos casos ocorre em mulheres, representando 54% do total. A faixa etária mais acometida é a de 20 a 29 anos, responsável por quase 20% dos casos. Esse dado reforça a necessidade de campanhas de conscientização direcionadas a esse público, que muitas vezes subestima os riscos da doença.
Comparativo com 2024
O ano de 2024 foi marcado por um surto histórico de dengue no Brasil. Entre janeiro e dezembro daquele ano, foram registradas pelo menos 6.103 mortes causadas pela doença, com 761 óbitos ainda em investigação. O número de casos prováveis chegou a 6,644 milhões, mais de quatro vezes o registrado em 2023. Esse aumento expressivo destacou a necessidade de reforçar as estratégias de prevenção e controle do vetor, o mosquito Aedes aegypti.
Tendência ao longo dos anos
O ano de 2024 bateu todos os recordes de dengue, com altos números de casos e mortes durante quase todos os meses. Abaixo, um comparativo de casos ao longo dos anos:
Esses números evidenciam a gravidade da situação e a importância de medidas contínuas de combate à dengue, como eliminação de criadouros, uso de repelentes e conscientização da população. A dengue continua a ser um desafio significativo para a saúde pública brasileira, exigindo ações integradas e eficazes para reduzir seu impacto.

Febre Confirmado novo caso de febre maculosa em Matozinhos
Vacinação Dia D de Multivacinação: salas estão abertas neste sábado (18) em Sete Lagoas
Depressão Tipos de depressão estão ligados a riscos diferentes para diabetes e doenças cardíacas
Saúde pública Prefeitura amplia acesso à saúde bucal com entrega do novo Centro de Especialidades Odontológicas
Saúde pública Prefeitura de Matozinhos intensificou o combate à febre maculosa no último sábado (4)
Saúde pública Vacina contra covid da UFMG entra na fase final de estudos
Saúde pública Pessoas com diabetes vão ter acesso a sensores gratuitos fornecidos pela Prefeitura de Belo Horizonte
Saúde pública Prefeitura de Sete Lagoas anuncia inauguração da nova sede do Centro de Especialidades Odontológicas
Saúde pública Prefeitura decreta situação de emergência em saúde pública devido à febre maculosa em Matozinhos Mín. 14° Máx. 27°
