
Um Carnaval de respeito às meninas e mulheres. Esse é o principal foco de atuação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) durante o período de folia nas cidades mineiras. Para tanto, a prevenção e o enfrentamento da violência sexual estão sendo tratados com prioridade, mobilizando equipes nos eventos e nas delegacias da capital e do interior.
Com a campanha educativa “Depois do não, é crime, uai!”, a PCMG busca conscientizar os foliões acerca de condutas consideradas crime, como importunação sexual e estupro, e informar as mulheres sobre o que fazer diante desses casos. A chefe da instituição, delegada-geral Letícia Gamboge, explica que tipo de atitudes são passíveis de prisão.
“A importunação sexual pode ser caracterizada desde gracejos inoportunos, que sejam ofensivos e insistentes, até mesmo qualquer conduta que haja um contato físico com o corpo da mulher. Então, à proporção que a mulher diga não, realmente é não; e a pessoa tem que se afastar sob pena de prática de infrações penais”, adverte.
Protocolo
Justamente para evitar situações como essas, as ações de sensibilização já começaram nas festividades pré-carnavalescas e em locais estratégicos de grande circulação de público, com distribuição de leques e adesivos, e continuam durante o feriado, inclusive pelas redes sociais da instituição. No site da PCMG também está disponível uma CARTILHA.
“Estamos trabalhando para que elas possam curtir com tranquilidade o Carnaval, sem que sofram qualquer forma de violência”, destaca Gamboge, ao pontuar que, no viés da repressão, as delegacias de plantão estão abertas 24 horas, com reforço também nas equipes periciais e médico-legais, caso necessário.
A delegada esclarece, ainda, que a Polícia Civil segue um protocolo humanizado de atendimento às vítimas de violência sexual. “Em quaisquer situações dessa natureza, que esperamos não ocorrer, a primeira medida é que a vítima dirija-se ao hospital e, paralelamente, as forças de segurança sejam acionadas para o registro da ocorrência.
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