
No submundo da internet, adolescentes liderados por um menor de 15 anos de idade, morador de Rondonópolis, Mato Grosso, espalham ordens de fazer apologia ao nazismo, fazer automutilação, perseguição e pornografia infantil.
Uma rede de pessoas associadas para a prática de crimes cibernéticos foi desarticulada na Operação Mão de Ferro 2, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), para cumprimento de ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar, prisão temporária e internação de menores em 11 estados do país.
Na operação, três pessoas adultas foram presas, duas delas em razão de mandados de prisão temporária, cumpridos nas cidades de Manaus e Urucará (AM). A terceira foi presa em flagrante na cidade de Ribeirão Preto (SP) em posse de material com conteúdo de pornografia infantil.
Sete adolescentes ligados à rede tiveram mandados de internação cumpridos, dentre eles, o menor de 15 anos, apontado como líder do grupo, que teve a ordem judicial cumprida na cidade de Rondonópolis. Os outros adolescentes, alvos da operação, tiveram as internações cumpridas nas cidades de Aquidauana (MS), Marabá (PA), Barcarena (PA), Canaã dos Carajás (PA), Itu (SP) e São Domingos (SE).
Em Minas Gerais, a Operação Mão de Ferro 2 apreendeu dois adolescentes: um residente em Sete Lagoas e outro em Caeté. Em relação às buscas, foram 19 ordens judiciais cumpridas em Manaus e Uruçará (AM); Mairi (BA); Fortaleza e Itaitinga (CE); Serra (ES); Sete Lagoas e Caeté (MG); Sinop e Rondonópolis (MT); Aquidauana (MS); Marabá, Barcarena, Canaã dos Carajás e Ananindeua (PA); Oeiras (PI); Lajeado (RS); São Domingos (SE); São Paulo, Guarulhos, Porto Feliz, Itu, Santa Isabel e Altair (SP).
Rede criminosa
As investigações identificaram uma rede de pessoas, com participação de adolescentes, que, de forma articulada, praticava crimes como indução, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio, perseguição (stalking), ameaças, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas informatizados, incluindo acesso não autorizado a bancos de dados públicos.

As práticas criminosas ocorriam principalmente em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord, nas quais os investigados disseminavam conteúdos de violência extrema, estimulavam comportamentos autodestrutivos, realizavam coação psicológica, ameaças e exposição pública de vítimas — em sua maioria, adolescentes — causando danos emocionais e psicológicos severos.
Mão de Ferro
O nome da operação representa a resposta firme, rigorosa e coordenada do Estado brasileiro no enfrentamento de crimes de alta gravidade praticados no ambiente digital, especialmente aqueles que atingem crianças e adolescentes. Simboliza o papel da lei e do sistema de segurança pública no combate à exploração digital, violência psicológica e à disseminação de conteúdos de ódio e autodestruição.
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