Após ser absolvido em ação que pedia a cassação de sua chapa, o vereador Divaldo Capuchinho fez um duro pronunciamento na tribuna da Câmara de Sete Lagoas. Ele e o vereador Teo da Ecoterapia, ambos eleitos pelo Podemos, estavam sendo alvos de uma ação movida pelo PRD, que acusava o partido de fraude à cota de gênero nas eleições municipais.
A Justiça julgou a ação improcedente. Capuchinho comemorou a decisão e fez críticas diretas à postura dos adversários. “Essa é a política de Sete Lagoas: podre, suja, cheia de mentiras, calúnias e difamações”, disparou.
O parlamentar afirmou que ele e Teo foram eleitos de forma legítima e que o Podemos participou das eleições “de forma limpa e íntegra”. Segundo ele, a acusação de que candidatas mulheres teriam sido incluídas apenas para preencher a cota mínima é infundada. “As candidatas do Podemos participaram do processo eleitoral de forma legal”, reforçou.
Capuchinho sugeriu que os autores da ação seriam ligados ao PRD e ao Cidadania — partidos que, segundo ele, assumiriam as cadeiras na Câmara caso a cassação se confirmasse. “Façam uma busca no Google e verão quem são. É simples assim”, ironizou.
Ele ainda acusou o PRD de cometer exatamente a mesma fraude de que acusava o Podemos. Segundo o vereador, quatro candidatas do PRD teriam prestado contas zeradas, o que, de acordo com a súmula 73 do STF, configuraria indício de candidatura fictícia.
“O partido acusador de fraude foi quem fraudou as eleições. Impressionante”, afirmou. “Mas nós vamos enfrentar. Até 31 de dezembro de 2028 estaremos aqui.”
Capuchinho finalizou o discurso dizendo que seus opositores não aceitaram o resultado das urnas. “A urna falou por si só. Os vereadores eleitos foram Divaldo Capuchinho e Teo da Ecoterapia. O povo não quis vocês.”
Mín. 13° Máx. 26°