
Sete Lagoas recebeu, nesta quarta-feira (3), novos equipamentos de monitoramento sísmico, um avanço significativo na busca por respostas sobre os tremores que têm preocupado a população. A iniciativa é resultado de uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB), que permitirá a instalação da primeira estação sismográfica permanente da região.
O projeto visa fornecer dados mais precisos para que os pesquisadores da UnB possam aprofundar os estudos e, consequentemente, entender a origem dos fenômenos.
O monitoramento “in loco” traz uma vantagem crucial: a coleta de dados mais exatos, essenciais para a análise técnica. Segundo Adriano, representante da UnB, essa condição local “trará dados mais precisos para que nossos pesquisadores possam avaliar e dar a resposta que a sociedade está solicitando”.
A colaboração com a UnB é vista como um marco para a cidade, não apenas pelos equipamentos de última geração, mas também pelo conhecimento técnico que a universidade traz para a análise dos dados. As autoridades reforçaram o compromisso com a transparência e a segurança da população, prometendo manter todos informados sobre o progresso das investigações.
Sete Lagoas foi a cidade com mais tremores de terra registrados em Minas Gerais no mês de agosto, com dois dos seis abalos sísmicos ocorridos no estado. O mais recente, em 24 de agosto, com magnitude 2.5 na Escala Richter. Apesar da baixa intensidade, a frequência dos tremores preocupa e reforça a necessidade de estudos aprofundados.
A instalação da estação sismográfica permanente é considerada um passo fundamental para que, no futuro, a população de Sete Lagoas tenha acesso a respostas mais claras e a uma solução duradoura para os tremores.
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