Silêncio. Esta tem sido a estratégia, até o momento, do ex-presidente da Câmara Municipal de Funilândia, Ruan e de seu colega de mandato Adelson. Ambos foram vereadores na Casa Legislativa e alvos de operação da Polícia Civil. Além de documentos apreendidos e levados para Belo Horizonte, os policiais apreenderam os celulares dos ex-vereadores para perícia técnica na tentativa de localizar algum indício de crime.
A Polícia Civil chegou pela manhã à Câmara Municipal. Na pacata cidade de Funilândia a presença de vários policiais causou espanto. A operação também foi desencadeada nas casas de Ruan e de Adelson, sendo que este é apotado como braço direito odo ex-prefeito Edson Vargas (2017-2024).
Segundo informações, a gestão de Ruan à frente da presidência da Câmara entre 2021 e 2024 já vinha sendo alvo de várias denúncias de suposta corrupção. Afastado em determinado momento das suas funções presidenciais, ele retornou e concluiu o mandato.
Até o momento, as autoridades ainda não divulgaram maiores detalhes sobre os possíveis crimes investigados ou os alvos exatos da operação. Na linha de investigação não está descartada que o conjunto de mandados sugere suspeitas sérias de irregularidades no funcionamento do Legislativo local.
A reportagem tentou contato com os ex-vereadores, mas não obteve retorno até agora.
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