
Um homem de 59 anos teve o pé amputado após pisar em um brinco. O pedreiro esperou dias por uma vaga na Santa Casa de Araçatuba, no interior de São Paulo.
Para a família do paciente, a demora na transferência agravou a infecção. Em nota, o hospital diz que trabalha atualmente com demandas 30% acima da capacidade.
O homem, que é diabético, foi atendido inicialmente no Pronto-Socorro de Araçatuba e orientado a tomar antibióticos.
Em casa, ao perceber a infecção, ele voltou à unidade de saúde e chegou a ser internado, quando passou a aguardar transferência para a Santa Casa.
Depois de dois dias, em 22 de novembro, o paciente conseguiu uma vaga no hospital e descobriu que o pé seria amputado.
A Santa Casa de Araçatuba alega que superlotação prejudicou o atendimento. Veja a íntegra da nota:
“Em primeiro lugar, lamentamos o desfecho do caso do paciente, que desconhecemos o histórico de saúde, acompanhamentos recebidos e necessários; e o início do quadro que ao chegar no pronto-socorro municipal, segundo consta já apresentava condição extrema.
Apesar dos esforços de nossas equipes de especialistas, o caso do paciente não pode ser revertido.
Informamos que a Santa Casa de Araçatuba é um prestador de serviços hospitalares de alta complexidade aos pacientes SUS [Sistema Único de Saúde] de 40 municípios que totalizam quase 1 milhão de pessoas. A gestão dos fluxos desses pacientes e busca de vagas, não é de responsabilidade do hospital.
Os recursos logísticos da Santa Casa de Araçatuba são finitos e por várias vezes já declarados insuficientes para atender o expressivo contingente. São 330 leitos, dentre os quais, 70 de UTI, 30 dos quais pediátricos e neonatais, que nesse caso específico são os únicos para uma região com população estimada em 1 milhão de pessoas.
Um total de 94% dos leitos da Santa Casa é utilizado para atender pacientes do SUS, restando ao hospital pequeno percentual para atender outros convênios, fator que contribui para um déficit financeiro de média de R$ 3 milhões por mês.
A cada 12 horas, o Núcleo Interno de Regulação da Santa Casa, recebe da CROSS [Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde] entre 80 e 100 pedidos de vagas para pacientes graves de Araçatuba e região, para atendimento no Pronto-Socorro. Em decorrência da limitada estrutura, o hospital consegue acolher entre 40 e 50 pacientes.
Nas últimas semanas, o pronto-socorro do hospital tem trabalhado com demandas 30% acima da capacidade. Essa superlotação tem obrigado as equipes médicas atenderem pacientes em macas nos corredores.
Na data específica em que esse paciente foi inserido na CROSS, a superlotação descrita acima impediu o aceite imediato deste. Caberia à Cross a localização de uma vaga em um dos muitos hospitais da região, posto tratar-se de um caso de média complexidade.
Lembramos que a Santa Casa de Araçatuba é o único hospital de alta complexidade nos 40 municípios da região de Araçatuba. No entanto, existem mais 16 hospitais de média complexidade que integram a rede SUS e área de busca de vagas pela CROSS.”
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