Veículos que nem estão rodando e são abastecidos três vezes por dia. Manutenção em carros que não são usados. As denúncias chegaram até a Câmara de Vereadores de Baldim, na região central de Minas, onde uma CPI investigou o prefeito. Ele nega as irregularidades e agora o relatório vai para o Ministério Público.
O prefeito da cidade de Baldim na região central do estado de Minas Gerais, está sendo investigado em uma CPI da câmara municipal por improbidade e corrupção. O desvio de verbas chega ao valor de R$1.000,000,00 de acordo com o vereador Marconi Antonio.
Segundo ele as verbas eram desviadas em manutenção de veículos, abastecimento, superfaturamento em compras de peças, manutenção superfaturadas e outras mais...
O vereador foi o relator da CPI que investigou o prefeito, entre os documentos apresentados, há nota de abastecimento que seria indevida. Um mesmo caminhão foi abastecido por três vezes em um só dia, e uma delas em apenas um minuto depois do ultimo abastecimento, este carro, segundo o parlamentar, está sem o motor, mesmo assim foi abastecido como indicado nas notas fiscais. Uma manutenção feita em um veículo foi pago o valor de R$27.484,56, sendo que o veículo custa a metade do valor pago. Uma ambulância sucateada, mesmo assim a prefeitura pagava pela manutenção do veículo.
A CPI durou cinco meses e foram produzidas quatro mil páginas no relatório. Todas as provas serão encaminhadas ao Ministério Publico para a análise da ação. Agora cabe aos nove vereadores a decisão de cassar ou não o mandato do prefeito da cidade.
João Antônio da Trindade (Zito do PT) nega qualquer irregularidade e disse ainda que houve erro de digitação, que valores errados foram enviados para o tribunal de contas. Ele mostra que uma planilha de custos foi enviada em um valor de 115mil reais e depois foi corrigida para R$7.682,00. Sobre o caminhão que foi abastecido três vezes em um só dia, disse que o veículo é usado para abastecer as máquinas, de forma que ele leva e trás combustível para o abastecimento delas. Já com relação à ambulância citada, disse que as peças compradas foram usadas para manutenção de outros veículos da prefeitura e se diz vítima da oposição.
Da redação. Com R7
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