Animais fujões representam problemas nas estradas, uma vez que ocasionam sério risco ao trânsito. Vários acidentes com prejuízo aos condutores, devido aos danos físicos e até mesmo casos de morte, são causados por acidentes de batidas em bois, cavalos e outros animais que vão para as margens de rodovias. Em caso de animais de grande porte, quando motoristas ou passageiros não se machucam, o dano ao veículo é inevitável.
Na manhã desta segunda-feira (27), bois pastavam tranquilamente ao lado da pista na saída de Cachoeira da Prata para Fortuna de Minas. Infelizmente é bastante frequente a ocorrência de animais de grande porte no trecho entre Prudente de Morais e Matozinhos, na saída de Sete Lagoas para a Iveco e nas proximidades de Jequitibá.
Portanto, é preciso que proprietários de animais tenham a devida consciência da gravidade da problemática e cuidem deles, a fim de evitar fugas e acidentes nas estradas que levam a danos incalculáveis à vida humana.
Segundo estimativas, em 75% dos casos, o atropelamento de animais resulta em acidente grave, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. Apesar de placas de sinalização e a fiscalização de concessionárias de rodovias, departamentos de trânsito e polícia, o número de acidentes de trânsito envolvendo animais é grande no Brasil.
Na maioria dos casos, os atropelamentos envolvem animais de pequeno e grande porte, tais como cães, gatos, bois, vacas e cavalos. A recomendação é que em caso de haver um animal de grande porte na estrada, o motorista deve desacelerar e frear levemente, a fim de desviar do animal (que pode ser vaca, boi ou cavalo), mas sempre por trás dele.
No caso de animais de pequeno porte, infelizmente, a recomendação dos especialistas que não se evite a colisão, pois o desvio brusco pode provocar um acidente grave, colocando a vida das pessoas a bordo ou de terceiros em risco. Se a velocidade for baixa, o desvio rápido pode ser feito, mas em rodovias e vias de trânsito rápido, o risco de acidente é bem maior.
Da Redação com Revisa Quatro Rodas
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