O setor administrativo do Centro Socioeducativo (CSE) de Sete Lagoas está em greve há 15 dias. Vários núcleos de outras cidades também encontram-se paralisados.
Em Sete Lagoas nesta segunda-feira (2), os agentes de segurança aderiram ao movimento, o que passa a comprometer as visitas de familiares, inclusive vindo de cidades distantes, como do Sul de Minas.
Segundo informações, Sete Lagoas conta com 118 adolescentes internos e a assistência de 12 agentes para cada núcleo. Com a greve, apenas 8 agentes estão mantendo as atividades básicas nos núcleos do Centro Socioeducativo.
Assim a escola para os internos não funciona, bem como a visita de familiares aos mesmos, que nesta terça-feira (3) não será possível ser realizada. A previsão é que de cerca de 40 famílias deveriam chegar ao Centro Socioeducativo, encontrando as portas fechadas para a visitação.
A greve dos agentes de segurança havia sido decidida na assembleia do dia 14 de fevereiro último, pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Socioeducativo do Estado de Minas Gerais (SINDSISEMG), considerando que até o presente momento, “o Governo não atendeu nenhum dos ítens do acordo”, acarretando na paralisação de 70% dos servidores, que pleiteiam reajuste salarial e acertos de promoções e progressões em atraso, melhores condições de trabalho e concurso público para reposição dos quadros de agente de segurança socioeducativo.
De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), havia uma expectativa de melhoria da situação financeira do Estado, o que não ocorreu. Segundo ele, o Estado está no limite prudencial, com 49,99% de gastos com pessoal, acima do limite permitido e que isso impõe diversos obstáculos ao concurso público, não só na área de segurança, mas em todas as áreas.
Da Redação
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