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Política CPI da Turi

CPI da Turi vai investigar possível “manobra” e empresa pode estar reduzindo quadro de horários para conter despesas

Em 2017, a empresa teria sido notificada 25 vezes pela Secretaria de Trânsito de Sete Lagoas

15/03/2018 às 12h03 Atualizada em 15/03/2018 às 14h23
Por: Redação Fonte: Da redação
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CPI da Turi vai investigar possível “manobra” e empresa pode estar reduzindo quadro de horários para conter despesas

A segunda CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Turi, instaurada na Câmara de vereadores de Sete Lagoas, tem como presidente o vereador Ismael Soares, secretário Rodrigo Braga e relator Milton Martins. 

A CPI tem o objetivo de fiscalizar as ordens operacionais da empresa, quadro de horário e valor da tarifa. Segundo o relator Milton Martins, no início de 2017, a redução do quadro de horário foi constatado durante uma fiscalização que foi realizada no Terminal Urbano de Sete Lagoas. A Turi teria reduzido o número de ônibus em várias linhas na cidade.

Para Milton Martins, ouve uma “manobra” da Turi para diminuir custos, sendo que as diminuições dos ônibus aconteciam justamente em horário de pico, com ônibus lotados e passageiros sendo transportados até na escada do veículo, situações que foram presenciadas por ele durante a fiscalização. A empresa estaria colocando um ônibus para fazer serviço de dois, tirando o conforto dos passageiros, obrigados a conviver com ônibus lotado diariamente.

Em 2017, a Turi teria sido notificada 25 vezes pela Secretaria Municipal de Trânsito, sobre a redução do quadro de horário. 

O relator da CPI Milton Martins disse ainda, que as “manobras” da Turi em 2017 será objeto de investigação na CPI.  Para ele, a empresa descumpriu as ordens operacionais constadas na licitação, a qual pode ser suspensa com o resultado final da CPI.

Para Milton Martins, a  redução de gastos praticada pela Turi em 2017 com a diminuição de linhas, atingiu vários bairros como: Estiva e Silva Xavier, Quintas da Vaginha, Distrito do Barreiro, Bernardo Valadares, Canadá, dentre outros. "Houve 'manobra' da empresa para contenção de gastos! Quanto mais cheio o ônibus, mais lucro para a Turi, e menos ônibus circulando na cidade, gerando desconforto para os usuários.", enfatiza.

O relator disse ainda, que comprovado o não cumprimento das ordens operacionais, a licitação poderá ser suspensa no Município. O vereador não descarta um ressarcimento da Turi aos cofres públicos.

Doações de passagens

Durante conversa com nossa equipe de reportagem, o relator da CPI Milton Martins, informou que a Turi realizava doações de passagens para todos os gabinetes de vereadores, e que agora, justamente com a criação da CPI, a empresa parou de fazer as doações. As doações de quatro passagens de Sete Lagoas/BH, eram distribuídas semanalmente para cada gabinete de vereador. As doações eram realizadas há anos, e agora, coincidentemente, com a instauração da CPI as passagens foram suspensas pela Turi, ação que foi bastante criticada até por vereador nos corredores do Legislativo.

A redação do portal de notícias Megacidade.com, enviou um e-mail para a Turi, solicitando informações sobre as possíveis irregularidades, mas a empresa preferiu não se pronunciar.

Veja a entrevista gravada com o relator da CPI Milton Martins:

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