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Política Governo do Estado

Anastasia aceita ser candidato a governo de Minas, mas impõe condições

Ele será o candidato tucano no pleito de outubro

17/03/2018 às 08h20
Por: Redação
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A pressão para que Anastasia aceitasse entrar na disputa pela cadeira do Palácio da Liberdade ocorreu em pelo menos três frentes - Foto: Denilton Dias
A pressão para que Anastasia aceitasse entrar na disputa pela cadeira do Palácio da Liberdade ocorreu em pelo menos três frentes - Foto: Denilton Dias

Após muita resistência, o senador Antonio Anastasia aceitou ser o candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais nas eleições deste ano. A decisão ocorreu na noite desta sexta-feira (16). Ele ligou para cada um dos deputados das bancadas federal e estadual do partido para anunciar sua decisão, alguns parlamentares até mesmo foram pegos de surpresa. Com a resposta positiva do tucano,  a sigla torna-se de novo protagonista no processo eleitoral.

O deputado estadual João Vítor Xavier confirmou a informação para a reportagem e disse ainda que Anastasia autorizou que sejam iniciadas as conversas com legendas que historicamente foram aliadas ao PSDB. Isso, inclusive, coloca em dúvida a pré-candidatura do deputado federal Rodrigo Pacheco ao comando do Estado pelo DEM. Ele saiu do MDB vai se filiar ao partido na próxima segunda-feira. Contudo, membros da legenda já haviam dito anteriormente que, se o senador fosse candidato, o DEM iria apoia-lo.

“O senador ligou agora a pouco confirmando a sua decisão de disputar o governo do Estado de Minas Gerais. Ele está colocando o seu nome à disposição do partido e dos partidos aliados para que possamos formar um grande campo de convergência para a eleição. Ele autorizou para que o partido abra conversações com outros partidos aliados para que possamos formar uma grande frente para a disputa pela eleição. E agora será o momento de trabalharmos para construirmos essa unidade com os partidos que fazem parte historicamente do nosso campo político”, contou João Vítor Xavier.

Até o início da noite dessa sexta-feira (16) a informação de pessoas próximas a ele era de que o senador estava mais suscetível a ser candidato, mas que somente tomaria essa decisão em abril, após voltar de uma viagem internacional à Suíça. Ele embarca na próxima quinta-feira para  Genebra para representar o Senado na 138ª Assembleia da União Interparlamentar.

A pressão para que Anastasia aceitasse entrar na disputa pela cadeira do Palácio da Liberdade ocorreu em pelo menos três frentes. A primeira é que um nome do PSDB no Estado ajuda a pré-candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência. A segunda é a possibilidade de aumentar as chances da sigla de atrair mais partidos para eleger mais deputados. Por isso, as bancadas já havia anunciado ao senador que se ele não aceitasse ser candidato, poderia ocorrer uma debandada no ninho tucano durante a janela de troca partidária.

No entanto, pessoas próximas de Anastasia dizem que o fator que mais o levou a pensar em concorrer ao cargo hoje ocupado por Fernando Pimentel (PT) refere-se às questões municipalistas. O tucano recebeu diversos apelos de prefeitos para que fosse candidato. A principal queixa é quanto a atrasos, por parte do Estado, no depósito de diversas verbas.

Por Fransciny Alves - OTempo

 

 

 
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