Um desentendimento entre uma dentista, M.M.N. de 34 anos e uma cliente P.R.G.O. de 40 anos, gerou uma confusão na tarde da última sexta-feira (29), na Rua Senhor dos Passos, Centro de Sete Lagoas.
De acordo com informações, policiais teriam sido chamados no momento em que populares e automóveis haviam cercado o veículo Ecosport, conduzido por P.R.G.O., que chegou a ser presa, suspeita de contravenção de exercício irregular das próprias razões.
A dentista M.M.N. teria relatado que foi contratada por P.R.G.O. para atendimento à sua filha. Segundo ela, realizou os serviços que eram de sua competência e orientou a mãe da criança a procurar um profissional que atua com crianças e que neste momento a mãe P.R.G.O. se exaltou e começou a xingar e a gritar, dizendo que ela tinha que devolver o dinheiro até então pago e que se ela não devolvesse, ela iria levar algo do escritório odontológico.
A dentista disse que neste momento se assustou e saiu do consultório, momento em que P.R.G.O. teria se apossado de um aparelho de telefone e ido embora do local. Segundo a dentista foi ameaçada de agressão pela mãe da criança e ressaltou que não havia possibilidade de devolver o dinheiro, visto que o procedimento odontológico já tinha sido realizado na criança em consultas anteriores e que nem a presente consulta teria sido paga pela mãe da criança.
Por outro lado, segundo a cliente P.R.G.O., ligou em maio para a dentista, perguntando se ela era odontopediatra, a qual disse que sim. Então, como tinha um casamento de uma de suas irmãs e a sua filha seria da “daminha de honra” e a criança estava com uma pequena cárie no dente, ela contratou os serviços da dentista, sendo que a mesma teria dito que trataria apenas um dos dentes de cada vez e que não entendeu o motivo de M.M.N. ter aberto buraco em dois dentes e tapado apenas um deles.
Disse também que em menos cinco dias, ao passar o fio dental na filha, a obturação se soltou e que somente por volta de 20 dias depois, conseguiu horário com a profissional, tendo esta lhe cobrado novamente. Ao chegar no consultório, ela teria sido perguntada pela dentista se tinha ministrado os sedativos indicados por ela criança, sendo que a mãe informou que ao ler sobre o sedativo e o risco que poderia causar à saúde da criança, não havia ministrado os sedativos e que nesse momento a dentista disse que não iria mais atender a criança e nem consertar o serviço que havia feito e que era para ela procurar outro profissional.
P.R.G.O. então questionou a dentista sobre a devolução dos valores pagos e que a criança encontrava-se com as cáries, sendo informada que nenhum valor seria devolvido e que nem a criança dela seria tratada.
Então segundo a mãe da criança, a dentista começou a gritar e chamar os demais locadores do prédio, bem como os policiais, sendo que a dentista teria dito que ela era louca e que era para sair do consultório dela.
Disse que nesse instante, a dentista saiu e ela ficou com medo das pessoas que a dentista havia chamado, tendo retido o telefone da dentista que estava em cima de uma mesa, até que os valores fossem devolvidos. Contudo, com a chegada dos policiais P.R.G.O. concordou em devolver o telefone celular para a dentista e ficou de procurar seus direitos de forma judicial.
Após ser presa pela contravenção de exercício irregular das próprias razões, a cliente foi liberada no próprio posto fixo, conforme prescreve a lei 9.099.
Já o veículo Ecosport, conduzido por P.R.G.O., foi removido por estar com o licenciamento em atraso.
Da Redação
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