O programa Local de Envolvimento Comunitário (PLEC), instalado no bairro Itapuã, completou 25 anos de atuação em prol de crianças e adolescentes com idades entre 6 e 17 anos, em situação de vulnerabilidade social. Para reconhecer o trabalho, o presidente da Câmara Municipal, vereador Cláudio Caramelo (PRB), realizou Sessão Solene no plenário da Casa Legislativa. “É o momento de reconhecer e agradecer a essas pessoas que doam tempo e dinheiro para oferecer às crianças uma possibilidade de ver a vida de uma outra forma”, justificou o vereador.
Caramelo entregou à presidente do Plec, Fátima Resende, uma placa como homenagem aos 25 anos de trabalhos prestados. Além dele, os secretários de Meio Ambiente, Nadab Abelin e de Assistência Social, Paulo França, o deputado estadual, Douglas Melo e o vereador Renato Gomes (PV) também prestigiaram a solenidade, juntamente com as coordenadoras do Plec, Maria Mesquita e Sandra Nogueira Gontijo.
A presidente Fátima agradeceu a homenagem e aproveitou para ressaltar a importância das pessoas se envolverem com a causa. “Nós, sem os recursos, pouco podemos fazer, mas com os recursos e projetos aprovados podemos fazer muito mais. Agradeço de coração o empenho e o comprometimento de cada um aqui”, disse.
Para o presidente da Câmara, o trabalho do Plec deveria ter maior divulgação para que empresários e população possam ajudar de forma mais efetiva. “Minha mãe foi uma das fundadoras, então conheço esse trabalho desde sempre e garanto que o Plec é um exemplo a ser seguido”, afirma. Caramelo explicou que irá, juntamente com o deputado Douglas Melo, verificar um terreno apontado pela diretoria do Plec, o qual pertence à Cemig e que, como não é utilizado, poderia ser usado como espaço para criação de uma horta do Plec.
O secretário de Meio Ambiente disse que o Plec pode contar com a usina de compostagem do município para atender as hortas comunitárias. Já o deputado Douglas Melo ressaltou a importância de investimentos em comunidades carentes. “O jovem que cresce em comunidade carente acha que não tem direitos, e quando quebramos esse muro, a dignidade dessa gente é restabelecida”, afirmou.
Arte – Crianças e adolescentes assistidos pelo Plec fizeram apresentação de dança e de tambor, como demonstração de algumas das 29 oficinas oferecidas pelo programa. Atualmente, o Plec atende a 170 crianças e adolescentes e 40 mulheres. O programa vive de trabalhos voluntários, doações de empresários e de emendas parlamentares.
Por Marcelo Paiva – Ascom da Câmara Municipal de Sete Lagoas
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