A Polícia Civil de Matozinhos apresentou à imprensa, na tarde desta terça-feira (3), o principal suspeito de ter assassinado o agente penitenciário Vagner Eduardo de Castro Pereira de 31 anos, no dia 7 de abril último, no Bairro Presidente em Matozinhos.
Paulo Emílio de 36 anos foi preso no dia 11 de junho por falsidade ideológica, tráfico de drogas e corrupção ativa. O delegado Matheus Fernandes explicou que o agente penitenciário provavelmente foi morto por estar armado. “O crime não tem nada a ver com o fato dele ser agente penitenciário. Ele foi assassinado por estar armado.”, contou.
A investigação apontou como sendo latrocínio (roubo seguido de morte). A noiva do agente, de 29 anos, também foi alvejada no peito, mas sobreviveu. “O casal estava voltando de Belo Horizonte, quando foram vítimas de uma tentativa de roubo, praticado por três indivíduos. O carro das vítimas foi fechado e assim que Vagner desceu, foi alvejado diversas vezes. Ele caiu no chão e ainda foi atingido por um tiro fatal na cabeça. A noiva saiu do carro e também foi alvejada no peito.”, relatou o delegado.
O trabalho de investigação contou com imagens de câmeras de monitoramento, que ajudaram no reconhecimento do preso. O delegado informou ainda, que a vítima sobrevivente também reconheceu o indivíduo como o autor dos disparos. Os outros dois indivíduos ainda não foram localizados.
Negou o crime - Durante a coletiva de imprensa que contou com a presença da Rede Globo e da Itatiaia, Paulo Emílio negou a participação no assassinato. “Não tenho nada a ver com a morte desse agente penitenciário. A polícia está me indiciando, mas não vão conseguir comprovar isso, pois não participei. Já cometi outros crimes, mas nada que agredisse a vítima de outra pessoa. Pode ser alguém parecido comigo, mas não era eu. Com a ajuda do meu advogado e de Deus vou conseguir provar isso.”, disse.
Por Ronaldo Araújo - pordentrodetudo
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