
Após semanas de articulações internas e intrigas, o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá, assinou, nesta segunda-feira (16), um ofício em que altera a composição do diretório estadual do partido em Minas. Com isso, o vice-governador Antônio Andrade foi retirado da presidência da legenda no Estado.
Com a nova composição, o deputado federal Saraiva Felipe (MDB-MG) assume como novo presidente do partido mineiro.
Os deputados emedebistas haviam encaminhado ao diretório nacional, uma carta em que reivindicavam a retirada de Andrade do cargo. Eles alegaram que o político atua de forma isolada, prejudicando a formação de chapas competitivas para a eleição, motivado por “ódio e vingança pessoal”.
Em conversa com a reportagem, o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan Lacerda (MDB), que é próximo de Andrade, condenou a articulação e chamou de "golpe" a mudança no diretório.
"Isso sim é o que eu chamo de golpe. É uma grande lambança feita olhando apenas os interesses individuais destes deputados. O partido é dos prefeitos e dos filiados, e não apenas da bancada. É um golpe", argumenta Julvan, que diz, ainda, que a decisão não é definitiva. "Vamos à Justiça para reverter isso. O Toninho não vai entregar os pontos facilmente".
Por outro lado, o deputado estadual Iran Barbosa (MDB), que assinou a carta pedindo a destituição de Andrade, classifica o movimento como um "contra-golpe". "Na verdade é o contrário, é um contra-golpe. O interesse individual que vinha prevalecendo é o do Toninho, que tentava impedir a criação de diretórios municipais que não eram controlados por ele", conta.
No início de agosto, o MDB realiza sua convenção para decidir o caminho a ser tomado na eleição estadual. Antônio Andrade, o presidente de Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes, e o deputado federal Leonardo Quintão (MDB-MG) se colocaram como pré-candidatos ao governo de Minas.
Internamente, no entanto, Andrade é visto como um possível articulador para levar o MDB a uma aliança com o pré-candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Já a bancada tem sido criticada por supostamente almejar a continuidade da aliança com o PT.
Por Lucas Ragazzi - OTempo

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