Atual coordenador das categorias de base do Atlético, Marques não vai assumir a vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que será deixada pelo deputado estadual Missionário Márcio Santiago (PR). O parlamentar teve o mandato cassado nessa terça-feira (21) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ex-jogador, que recebeu 39.027 votos no pleito de 2014, era o primeiro suplente da coligação encabeçada pelo PTB. Restando pouco mais de quatro meses para o fim da legislatura, Marques, no entanto, prefere não assumir o posto e manter seu trabalho no Atlético.
"Houve essa decisão ontem (terça-feira) que demorou quase quatro anos na Justiça. Eu não acho razoável assumir um cargo agora, em um período de campanha. Não tem trabalho (na Casa) e, daqui a pouco, são as férias. Hoje tenho um trabalho muito intenso, que me consome um tempo. Sendo honesto com a Assembleia, o Estado e as pessoas que votaram em mim, não quero ter esse status de deputado agora", afirmou Marques, que foi deputado estadual no mandato 2011/2014.
Ídolo atleticano, Marques assumiu o cargo de coordenador da base alvinegra a convite do presidente Sérgio Sette Câmara, que fez uma reformulação no departamento no fim do ano passado.
"Estou muito satisfeito com meu trabalho, já são sete meses à frente das categorias de base do Atlético. Agradeço ao Gallo (Alexandre Gallo, diretor de futebol) e ao Sérgio (Sette Câmara, presidente do clube). Quero dar continuidade ao trabalho em tempo integral", destacou Marques.
Em sessão na última terça, o TSE confirmou a cassação dos mandatos e a inelegibilidade por oito anos do deputado estadual Márcio Santiago e também do deputado federal por Minas Gerais, Pastor Franklin Lima (PP). A decisão será executada pela Câmara dos Deputados e pela ALMG assim que o acórdãos forem publicados.
Na ALMG, com a recusa de Marques, quem herda a vaga é Cláudio do Mundo Novo (PTB). O salário bruto de um deputado em Minas é R$ 25.322,25, fora auxílio-moradia e verbas indenizatórias.
Por Super FC
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