Rodrigo Pacheco, do DEM, e Carlos Viana, do PHS, foram eleitos senadores por Minas Gerais pelos próximos oito anos. Com 72,22% dos votos válidos apurados até por volta das 21h, o candidato do DEM tinha 3.551.957 milhões de votos, o que correspondia a 20,54% dos votos válidos. Já Carlos Viana tinha 3.510.936 milhões, o que correspondia a 20,30% dos votos válidos.
Neste ano, o eleitor escolheu dois candidatos ao Senado para o mandato de oito anos, mas as eleições ocorrem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras. Neste ano, 54 vagas estavam em disputa no país.
Campanha
Rodrigo Pacheco é advogado, tem 41 anos, solteiro e nasceu em Porto Velho (RO). Foi criado em Passos, no Sul de Minas Gerais, onde ficou até os 15 anos. Depois disso, erradicou-se em Belo Horizonte, onde se formou na PUC Minas. Ele exerceu o primeiro cargo na política como deputado federal, eleito nas eleições de 2014, pelo MDB. Pacheco foi para o DEM e seria candidato ao governo nesta eleição, porém, no início da campanha desistiu da candidatura para concorrer ao senado pela chapa do candidato Antonio Anastasia (PSDB).
O jornalista Carlos Viana tem 55 anos, é casado e tem dois filhos. Natural de Braúnas, na Região do Vale do Rio Doce, tem 23 anos de jornalismo. Atualmente, está licenciado da Rádio Itatiaia, onde trabalha há 12 anos. Ele também atuava como apresentador de um programa de TV. Antes do jornalismo, Carlos Viana trabalhou como agente de vendas de uma companhia aérea alemã. Religioso, ele decidiu não mudar a rotina neste domingo de eleições, e foi ao culto na igreja batista que frequenta semanalmente mesmo durante a apuração dos votos.
A ex-presidente Dilma Rousseff, do PT, que liderou as pesquisas durante toda a campanha, ficou na quarta posição. Na terceira posição ficou Dinis Pinheiro, do Solidariedade.
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