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Polícia Lavagem de dinheiro

Grupo que ostentava vida de luxo em MG é preso em operação do MP

Valor desviado dos cofres públicos foi usado para criar empresas de participação, restaurante, cervejaria e hotel

19/10/2018 às 11h54
Por: Redação
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Pousada Kanto da Ilha, em Capitólio, é um dos lugares investigados
Pousada Kanto da Ilha, em Capitólio, é um dos lugares investigados

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) cumpriu nesta sexta-feira (19) 11 mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão preventiva e cinco de prisão temporária, nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Passos e Capitólio, em uma operação contra sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. 

A ação aconteceu em conjunto com a Polícia Civil (PCMG) e a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), órgãos que integram o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA). 

As fraudes renderam milhões de reais aos investigados que apresentavam sinais exteriores de riqueza, esbanjando nas redes sociais uma vida luxuosa, ostentando imóveis caros e carros de luxo. 

Segundo a Polícia Civil, só o restaurante instalado próximo à conhecida região de Escarpas do Lago estaria avaliado em torno de R$ 20 milhões. Sete foram presos.

As investigações revelaram um esquema criminoso que teve início com empresas atuantes no comércio de beneficiamento e distribuição de produtos alimentícios. Mantidas em funcionamento por período de tempo suficiente para atingir solidez econômica, foram depois propositalmente esvaziadas, deixando para trás uma dívida de ICMS de cerca de R$ 10 milhões. 

Com o valor desviado dos cofres públicos, os investigados montaram uma rede de proteção patrimonial consistente na criação de empresas de participação, restaurante, cervejaria e hotel, atividades próprias para a lavagem de dinheiro, dificultando a identificação dos bens ilicitamente adquiridos e seus reais proprietários. 

Além delas, foi criada uma nova empresa atacadista na cidade de Contagem, na região da Ceasa, e com filial na cidade de Passos, também suspeita da prática de sonegação.

Como forma de garantir o anonimato perante a fiscalização e não levantar suspeitas, os novos empreendimentos foram assumidos por laranjas, a maioria deles parentes dos investigados que continuaram, de fato, à frente dos negócios.

 Além do prejuízo já apurado, estimativas da Receita Estadual apontam para a existência de um débito fiscal ainda maior, só quantificável após a análise do material apreendido na operação.

 Participaram da operação 42 Policiais Civis, três promotores de justiça e 40 servidores Receita Estadual.

OTempo

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