A indefinição sobre a possível privatização da Unidade de Atendimento Integrado (UAI) da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, deixa 453 funcionários da unidade apreensivos quanto à possibilidade de demissões.
No início desta tarde, por volta da 13h30, um grupo saiu em passeata. Eles seguem na faixa da esquerda da avenida Afonso Pena, no sentido Mangabeiras, e irão caminhar até a sede da Minas Gerais Administração e Serviços (MGS), na avenida Álvares Cabral.
Segundo a Associação dos Empregados Públicos da MGS (Assepemgs), os funcionários exigem, pelo menos, a relocação para outros setores no futuro governo de Romeu Zema (Novo).
A UAI sedia o Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Belo Horizonte e atende mais de 7 mil pessoas diariamente. Os trabalhadores são contratados pela MGS, e foram aprovados por concurso ou passaram por um processo seletivo simplificado.
"O pior é a falta de informação. Até o momento nada de concreto veio. Mas os indícios são de demissão pois os atendimentos desta semana foram foram cancelados e dia 2 de Janeiro a UAI será gerida pelo Consórcio Privado", diz Renato, assessor da Assepemgs.
A reportagem está tentando contato com a equipe indicada por Romeu Zema à Secretaria de Planejamento.
Por Luiz Fernando Motta - OTempo
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