
O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) afirmou ser solidário a situação dos servidores e declarou que pretende pagar tudo o que o Estado deve a eles, mas ressaltou a difícil crise fiscal do governo. “Quero deixar aqui muito claro que tenho especial noção da apreensão de vocês com relação aos pagamentos o que também me apreende mas quero lembrar que a atual situação do estado não nos tem permitido fazer diferente”.
A declaração foi dada durante a cerimônia de troca comando da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), na manhã dessa quinta-feira. Quem assume o posto de comandante-geral da PM, no lugar do coronel Helbert Figueiró de Lourdes é o coronel Giovanne Gomes da Silva.
O governador ressaltou que está completando a sua primeira quinzena de mandato e disse que os levantamentos das contas do governo estão sendo concluídas. “Hoje completo 15 dias de mandato, estamos concluindo todos os levantamentos necessários financeiros e contábeis e vamos ter condições com total transparência de mostrar não só ao coronel Giovanne mas também a todos a situação do Estado e propor o que for melhor para todos. Dentro do possível quero honrar tudo aquilo que o Estado deve para o vocês”, disse.
Zema voltou a dizer que acredita que não há nenhum discurso melhor do que o exemplo e afirmou que está trabalhando com transparência e austeridade. “Tudo aquilo que um governador pode economizar eu tenho economizado. Tenho feito o possível e o impossível é com certeza vamos trazer boas notícias em breve para toda corporação”, afirmou.
O governador se comprometeu em fazer o melhor pela PMMG e disse que vai trabalhar diretamente com o Coronal Giovane para isso. “O coronel Giovanne vai trabalhar diretamente ao meu lado, tenho dialogado muito com ele e vocês podem ter certeza que tanto os oficiais quanto a tropa estão muito bem representados”, declarou.
Zema estava acompanhado do vice-governador Paulo Brant (novo), do secretário de segurança pública general da reserva, Mario Lucio Alves de Araujo, e o prefeito da capital Alexandre Kalil (PHS). Esse é o terceiro evento público do governador em Belo Horizonte desde tomou posse. Antes ele participou da troca de comando da polícia civil de Minas Gerais e dos bombeiros.
Na entrada da Academia da Polícia Militar, onde ocorreu o evento, um grupo de servidores da segurança pública manifestavam contra a falta de pagamento do 13º salário e do parcelamento dos salários. Eles estavam carregando faixas e caixões como o nome do governador. “Estamos aqui requerendo o 13º, os juízes, os promotores e os deputados receberam, o que está certo, eles merecem. Mas como que a polícia está nas ruas trabalhando com a família na miséria. Nós só queremos o nosso direito, não queremos tumulto. Nós também queremos o fim do parcelamento e o pagamento no 5º dia útil”, disse um dos organizadores do movimento, o tenente coronel da reserva Domingos Mendonça.
Mendonça afirmou que Zema está em negociação com a classe, mas disse que o que ele propõe não ajuda a categoria. “O governo Zema chamou o comando geral e o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais e as entidades, mas ele quer que esperemos a renegociação, mas nós não aguentamos chegar até lá. Ele tem o dinheiro do IPVA, pagar esses policiais que estão aqui é um ato de dignidade”, afirmou.
Por Ana Luiza Faria - OTempo

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