
Convocado pelo presidente Gilson Liboreiro (PHS), a Comissão Permanente de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal se reuniu, nesta terça-feira (07), para tratar de ações efetivas desenvolvidas para frear o número de casos de dengue na cidade. O secretário municipal de Saúde, Francis Henrique, esteve presente ao contrário dos gestores da Educação e Obras Públicas que não atenderam à convocação. Representante do SAAE e da UPA também prestigiaram o encontro.
As 4.655 notificações, os 2.611 casos confirmados e os três óbitos que estão sendo investigados como de dengue foram os principais motivadores da reunião. A superintendente de vigilância epidemiológica da secretaria de Saúde, Sueli Lacerda, detalhou o que vem sendo feito pelo município para conter o avanço da doença e o secretário Francis reforçou que “estão sendo tomadas todas as medidas previstas, planejadas e possíveis dentro do plano de contingência”.
Uma das ações mais contundentes foi o mutirão de limpeza iniciado nesta semana que vai atacar bairros que foram elencados como de maior número de casos em estudos epidemiológicos. “Os mutirões terão apoio de outras secretarias municipais, de entes públicos e privados e até do exército. Militares do 4º GAAe vão atuar no recolhimento de pneus junto a borracharias e dar a destinação correta para esse material que tem alto potencial de se tornar um criadouro para o Aedes aegypti”, explicou Sueli.
Em Minas Gerais foram 14 mortes confirmadas até agora e Milton Martins (PSC) sugeriu convidar o superintendente estadual de saúde para visitar Sete Lagoas. “Temos que provocar o Estado. Faço um Requerimento pedindo ao deputado Douglas Melo que viabilize a vinda do superintendente”, continuou o parlamentar que cobrou ajuda dos moradores. “Dengue é falta de compromisso e de higiene da população”, pontuou.
Em parceria com a secretaria de Educação foi informado que alunos da rede pública municipal vão receber, nos próximos dias, comunicados para conscientizar as famílias sobre os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue. “Essa parceria com a educação é fundamental”, avaliou Ismael Soares (PP).
O vereador questionou sobre o que é feito quando os moradores não estão em casa para terem os imóveis fiscalizados pelos agentes de saúde. Sueli explicou que nesses casos são deixados informes nas caixas de correios com um telefone para que o morador ligue e agende um horário para a vistoria.
Em imóveis não habitados a recomendação é entrar com o auxílio de um chaveiro e em companhia da Guarda Civil Municipal. “Quem se negar a deixar entrar encaminhamos para a promotoria”. O alerta foi feito pela superintendente que confirmou que a negativa de moradores para a fiscalização dos terrenos é um dos grandes obstáculos para conter possíveis focos do aedes aegypit. “Nem com polícia a gente pode entrar sem autorização”, lamentou.
O descarte irregular de entulho, de lixo eletrônico e de pneus são outros grandes problemas no combate. No fim do encontro o presidente Gilson Liboreiro reconheceu o trabalho de todos os envolvidos, mas cobrou, dentro das possibilidades, mais empenho dos envolvidos e colaboração dos moradores. “A população precisa se mobilizar, mas as secretarias também precisam se integrar para um combate mais efetivo”, concluiu.
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