
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (9) que a alta do preço da carne no Brasil se deve a uma entressafra e disse que isso vai ser revertido.
"Tô levando pancada sobre o preço da carne. Estamos em uma entressafra, vai diminuir esse preço, pessoal está investindo cada vez mais. Mas não é fácil você ser agricultor também", disse em transmissão ao vivo pelas redes sociais.
A fala foi feita durante uma apresentação do Ministério da Agricultura no Palácio do Planalto em que estavam presentes Bolsonaro e os ministros Tereza Cristina (Agricultura), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
Intitulada "A sustentabilidade do agronegócio brasileiro", a fala foi conduzida por uma assessora da ministra da Agricultura, Mariane Crespolini, que é diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação da pasta.
"Alguns falam em redes sociais que tem que ter um tabelamento. Na Venezuela é tudo tabelado. Vai lá comprar carne", disse, acrescentando que não vai baixar o preço do produto "na canetada".
Tereza Cristina também minimizou a alta da carne, dizendo ser algo temporário.
"Presidente, é temporário, o senhor pode garantir à população que nós temos o maior rebanho comercial do mundo. Isso foi um período, uma seca, a entressafra do boi, mas a arroba já baixou pro produtor e agora precisa abaixar na gôndola", disse.
Durante a apresentação, Mariane disse, sem dar detalhes, que existem pesquisadores sérios que negam que exista alteração climática. Ela culpou a imprensa por fazer "barulho" sobre o tema.
"Mudanças climáticas existem? Acho que a gente está assim, em uma discussão radinho. Tem muito pesquisador bom, de credibilidade, que mostra que não existe. Mas o barulho que a opinião pública e alguns jornalistas estão fazendo é quase um Rock in Rio. Aí eu coloquei uma reflexão: se elas existem ou não, presidente, nós temos resultados para quem acredita. Então, o Brasil tem a solução para isso", disse.
Ainda durante a cerimônia, Tereza Cristina disse que amanhã será editada uma medida provisória que trata de regulação fundiária.
"Na Amazônia, temos pequenos produtores, nós temos 600 mil produtores, pequenos agricultores, que precisamos colocar no mesmo patamar dessa agricultura produtiva que temos já em parte do Brasil. Esse é o seu desafio. Nós, amanhã, vamos lançar uma medida provisória de regularização fundiária para montar a base para esse desenvolvimento. Sem isso, não conseguirmos chegar nem na Amazônia, nem no Centro-Oeste, nem no Nordeste nessa tecnologia e nessa agricultura sustentável", afirmou.
O texto deve ser assinado por Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto na terça-feira (10).

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