
O presidente Jair Bolsonaro fez críticas públicas ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante uma transmissão ao vivo em suas redes sociais na noite desta quinta-feira (2).
Nas últimas semanas, ficaram claras as divergências entre Planalto e a pasta da Saúde sobre as medidas necessárias para o combate ao coronavírus.
Enquanto o ministro Mandetta defende o isolamento como forma de impedir a disseminação do vírus, o presidente tem minimizado o impacto da pandemia para pessoas mais jovens e defende a reabertura de estabelecimentos comerciais para evitar o aumento do desemprego no país.
“Em algum momento ele extrapolou. Não é uma ameaça para o Mandetta, não. Mas nenhum ministro meu é indemissível. Todo mundo pode ser demitido, como cinco já foram embora. Acho que Mandetta teria que ouvir um pouco mais o presidente da República. Ele diz que tem responsabilidade, e tem responsabilidade, sim. Mas ele cuida da Saúde, o (ministro Paulo) Guedes cuida da Economia, e eu entro no meio, porque as duas áreas são importantes. O Mandetta quer fazer muito a vontade dele, pode ser que esteja certo, mas está faltando humildade para conduzir o Brasil neste momento difícil. E precisamos dele neste momento difícil”, afirmou Bolsonaro.
Apesar das críticas públicas ao ministro, o presidente afirmou que não pretende demitir Mandetta “no meio da guerra” e que espera que ele passe a ouvir mais as ponderações do governo.
“Espero que ele prossiga na sua missão, com um pouco mais de humildade”, afirmou na entrevista aos jornalistas da rádio Jovem Pan, que foi transmitida em suas redes.
Nesta semana, o ministro afirmou que não pretende pedir demissão do cargo, mas manteve as orientações para que as pessoas mantenham o isolamento como forma de impedir a disseminação do vídeo. As medidas de restrição são defendidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotadas pela maioria dos países que enfrentam a pandemia.
"Paulada na cara"
Bolsonaro voltou a demonstrar preocupação com a paralisação de vários setores como forma para combater o coronavírus e afirmou que os governadores e prefeitos precisam analisar a situação para uma possível reabertura a partir da próxima semana.
"Nós temos dois problemas: o vírus e o desemprego. É triste ver o povo nesta situação (sem trabalho), especialmente os informais. Está na ordem de 38 milhões de pessoas, trabalhadores. Esses levaram uma paulada no meio da cara com medidas tomadas por alguns governadores. Esse pessoal não tem poupança, e eles clamam pela volta ao serviço", disse Bolsonaro.
O presidente descartou qualquer ação de militares para reabrir os estabelecimentos e disse que poderia determinar a medida por meio de decreto. Bolsonaro ainda sugeriu, seguindo pedido de líderes religiosos, que os brasileiros fizessem um dia de jejum.

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