Um grupo de sócios notificou nesta segunda-feira, 13, o Clube Náutico de Sete Lagoas acerca da atual situação financeira do Clube.
Com o isolamento social causado pelo CONVID-19, o Clube encontra-se fechado, cumprindo determinação dos órgãos sanitários. Vários setores vem discutindo nas últimas semanas a possibilidade de reduzir valores da mensalidade, como está acontecendo com escolas particulares, faculdades e até instituições de lazer, semelhantes ao Clube Náutico.
Na última semana, após mobilização de associados nas redes sociais, um abaixo-assinado reuniu quase mil assinaturas virtuais, defendendo a redução no valor da mensalidade da manutenção da cota do Clube.
Na última semana, o Clube Náutico de Sete Lagoas divulgou nota rebatendo uma reportagem do MegaCidade.com - Associados do Clube Náutico questionam pagamento do valor integral da mensalidade durante quarentena em Sete Lagoas, que está disponível no seguinte link: https://www.megacidade.com/noticia/25906/associados-do-clube-nautico-questionam-pagamento-do-valor-integral-da-mensalidade-durante-quarentena-em-sete-lagoas.
Após a divulgação da matéria, um grupo de associados representados pelo advogado Dr. Cristiano Martins Teixeira, notificou o Clube Náutico para conceder o desconto de 60% na taxa de manutenção beneficiando todos os associados, caso contrário o grupo defende que o Náutico deva abrir as contas do Clube para que os associados tenham ciência da atual situação financeira da instituição.
Nossa reportagem entrou em contato com o advogado Dr. Cristiano Martins, que preferiu não conceder entrevista, mas ressaltou que não acusa o Náutico de cometer qualquer tipo de ilegalidade, mas questiona a nota do presidente da Diretoria Executiva do Clube Náutico, acerca da informação divulgada pela imprensa sobre o desconto na manutenção em tempos de Coronavírus que comprometeria as contas do Clube, citando um dos motivos que seria as obras de acessibilidade que o Clube está realizando.
De acordo com o advogado, ano passado (2019) foram comercializadas mais de 500 cotas do Clube por meio da Resolução 01/2019, autorizado pelo Conselho Deliberativo, para custear as obras, sendo assim, não haveria motivo para desequilíbrio das contas e que a situação financeira do Clube tem que ser tratada com maior transparência.
O advogado afirmou que não descarta acionar a Justiça para discutir o caso e que por enquanto vai aguardar o posicionamento da Diretoria.
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