Uma pesquisa desenvolvida pela UFMG, Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que pretende identificar como a pandemia tem afetado a vida dos brasileiros em diversos aspectos, revelou que 41% das pessoas sentem dores na coluna. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo IBGE em 2013, este número era de 18,5%.
Para Deborah Malta, professora da Escola de Enfermagem da UFMG e coordenadora do estudo ConVid – Pesquisa de Comportamento, “o aumento na ansiedade e o estado de ânimo pior, juntamente com a redução drástica de atividade física e longos períodos em frente às telas, podem estar associados ao crescimento desses índices”.
Com a adoção do trabalho remoto por empresas e profissionais autônomos, o tempo em frente ao computador também chama a atenção dos especialistas. Em entrevista à TV UFMG, Ada Ávila, professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social, explica quais cuidados devem ser tomados para que a pessoa não sofra com dores relacionadas ao posto de trabalho e o risco, no longo prazo, de não se adotarem medidas ergonômicas.
Estudo mostra aumento significativo de brasileiros com dores na coluna durante a pandemia Reprodução/UFMG)
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