
No melhor estilo jurídico, o magistrado Rudson Marcos absolveu o empresário André de Camargos Aranha e decretou sua inocência no caso de estupro da jovem Mariana Ferrer. O juiz alegou que não há provas para condenação do rico empresário. Aplicou o princípio da “dúvida em favor do réu.” O detalhe é que a vítima tinha o hímen rompido, esperma em seu aparelho genital e relatou publicamente a violência sofrida.
Afinal, quem está doente, violentado e amordaçado? A vítima que não foi acolhida pela Justiça catarinense ou o empresário que está livre da cadeia? Ou a própria Justiça? Onde está a mordaça?
Ao sofrer estupro, a jovem sofreu. Ao expor seu trauma publicamente, novamente sofreu. Ao ver o réu ser inocentado, novamente suas feridas se abriram. Uma via crucis sem fim.
Muito além de repensar as leis, é hora e vez de gritar mais alto. Se as instituições que devem zelar pela integridade das pessoas for de fato cega, outras Marianas sofrerão caladas.
Caladas sofrerão. Sozinhas tentarão viver do que lhes restou de corpo e de alma. Uma tenebrosa escuridão abre-se na vida de várias mulheres. Hoje é o dia de Mariana.
Quantas mais precisarão ser subjugadas neste País?
Até quando?
A professora, sindicalista e uma das coordenadoras do Coletivo Várias Marias, Carol Loiola.

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