O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) determinou a suspensão da pesquisa divulgada na última semana por Duílio de Castro, realizada pela “Panorama Comunicação, Pesquisa e Assessoria Ltda-ME”. A suspeita é que ela seja fraudulenta.
De acordo com a decisão do juiz Marcelo Bueno, a pesquisa eleitoral de número MG01856/2020 estaria cheia de vícios, quais sejam: incorreção quanto à informação do período em que se realizaram, de fato, as entrevistas; inexistência de cadastro da empresa no Conselho Regional de Estatística da 6ª Região; inconsistência do número de entrevistados; e insuficiência do critério de verificação dos questionários.
Acrescenta o TRE-MG que mesmo diante da decisão, dois servidores com cargo de confiança na Prefeitura de Sete Lagoas disponibilizaram na última terça-feira (27 de outubro), o resultado da pesquisa em grupos do aplicativo WhatsApp, de modo extemporâneo, aos mandos e com o fito de beneficiar Duílio de Castro.
Por consequência, afirma que a notícia se proliferou em outros grupos e aplicativos de rede social (Instagram, Facebook, entre outros), sendo amplamente divulgada no município de Sete Lagoas.
Na sua decisão, o juiz Marcelo Bueno pondera que a pesquisa não atendeu os critérios legais do artigo 2º, inciso IV da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.600/2-2019. Ele aponta outras suspeitas que culminaram com a decisão de suspender a divulgação da referida pesquisa.
Assim sendo, a referida pesquisa foi impugnada, sob pena de multa, no sentido de coibir a propagação dos resultados obtidos através da mesma.
Pesquisas legalizadas
Conforme já divulgado pelo Site Mega Cidade, as três pesquisas publicadas anteriormente (do Jornal OTempo - CP 2, TV Alterosa e Instituto Real Time Big Data), devidamente registradas, apontaram Douglas Melo (MDB) na frente dos demais correntes: Duílio de Castro, Emílio Vasconcelos Costa, Claudinei Dias, Ramsés de Castro e Saulo Calazans.
Já esta última pesquisa do atual prefeito, suspensa pelo TRE-MG, foi divulgada por aliados de Duílio, inclusive uma semana antes dela ficar pronta conforme o registro no site do TSE, aumentando ainda mais as suspeitas de que os dados apresentados poderiam ser falsos.
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