Custos das cestas básicas de consumo familiar registram quedas no mês de Setembro em Sete Lagoas

Como acontece mensalmente, o NEES, Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais do UNIFEMM, divulgou a sua nova pesquisa sobre os valores da Cesta básica de consumo familiar (CBCF), recomendada para uma família com quatro pessoas. A pesquisa, referente ao mês de setembro de 2016, foi realizada em 15 estabelecimentos do município de Sete Lagoas e analisou 45 produtos, sendo 36 de alimentação, 4 de limpeza doméstica e 5 de higiene pessoal.

De acordo com o estudo, o preço da CBCF no mês de setembro foi de R$ 785,58, representando 89,27% do salário mínimo vigente que é de R$ 880,00. A boa notícia, no entanto, é que em relação ao mês de agosto/16, houve uma queda de -1,46% no valor total da cesta. Os alimentos que mais contribuíram para essa redução foram os ovos brancos, o alho e o repolho verde.

Já em relação a cesta básica de consumo restrito (CBCR), que representa os gastos que um trabalhador adulto tem com a alimentação, a pesquisa revelou que para adquirir os 13 produtos alimentícios indicados para comporem a cesta, o trabalhador precisou reter 43,14% do salário mínimo vigente. Ou seja, são necessários R$ 379,64 para adquirir essa cesta, valor que representa uma queda de -2,26% em relação ao mês anterior. Os produtos que mais contribuíram para o decréscimo no preço médio dessa cesta foram a banana caturra, a batata e o leite.

Diferentemente do que aconteceu em Sete Lagoas e Belo Horizonte, 13 das 27 capitais brasileiras pesquisadas tiveram aumento de preço no valor da CBCR, com destaque para Porto Alegre cujo valor da cesta pode chegar a R$ 477,69, aponta estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Conforme ainda aponta o departamento, houve predominância de alta de preço médio de parte dos produtos, com destaque para o café, a manteiga, o arroz e a carne bovina. O DIEESE esclarece que a elevação do preço do café está ligada principalmente à redução de oferta do produto e também ao aumento do preço do grão arábica no mercado internacional, o que impactou na cotação dentro do país.